De acordo com a PJ, o caso remonta a 2002, quando o pai do agora detido adquiriu ilegalmente um imóvel na Venezuela. Após a morte do progenitor, em 2004, o suspeito terá falsificado diversos documentos com o objetivo de se tornar o alegado proprietário legítimo do imóvel, que viria a vender posteriormente.

A denúncia foi feita pela verdadeira vítima, o legítimo proprietário do imóvel, levando à emissão do mandado de detenção internacional no final de junho deste ano.

O detido, que poderá enfrentar uma pena máxima de 25 anos de prisão pelos crimes imputados, será agora presente ao Tribunal da Relação de Lisboa, que decidirá sobre a sua eventual extradição para a Venezuela.

A investigação foi conduzida pelo Departamento de Investigação Criminal da Madeira da Polícia Judiciária.