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As especialistas, todas mulheres, reuniram testemunhos de 15 ex-reféns, uma sobrevivente de uma tentativa de violação durante os ataques de 7 de outubro de 2023, 17 testemunhas oculares e 27 socorristas que estiveram nos locais dos ataques, refere a CNN Internacional.

Com base nestes relatos, bem como em provas forenses, fotografias e vídeos, o grupo concluiu que o Hamas utilizou a violência sexual de forma alargada, sistemática e “tática”, como uma “arma de guerra”.

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O relatório descreve abusos como agressões sexuais sob ameaça de arma, assédio verbal e físico, ameaças de violação disfarçadas de casamentos forçados e condições desumanas de cativeiro. Israel tem acusado organizações internacionais, incluindo a ONU, de ignorarem estes crimes.

O Dinah Project, criado após os ataques para procurar justiça para as vítimas, é liderado por especialistas jurídicas e funciona sob a alçada da Universidade Bar-Ilan. Só cinco meses após os ataques é que a ONU reconheceu oficialmente a existência de violência sexual relacionada com o conflito.

Associações de apoio especializado à vítima de violência sexual:

Quebrar o Silêncio (apoio para homens e rapazes vítimas de abusos sexuais)
910 846 589
apoio@quebrarosilencio.pt

Associação de Mulheres Contra a Violência - AMCV
213 802 165
ca@amcv.org.pt

Emancipação, Igualdade e Recuperação - EIR UMAR
914 736 078
eir.centro@gmail.com

O Hamas nega as acusações, classificando-as como falsas. O relatório também refere que, devido à dimensão dos ataques e às tradições judaicas de enterro rápido, muitas provas forenses não foram recolhidas. Só com a libertação de reféns e o passar do tempo foi possível recolher testemunhos mais completos.

O Dinah Project defende que estes atos devem ser reconhecidos como crimes contra a humanidade e que os responsáveis devem ser julgados e condenados internacionalmente.