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A Frente Comum inicia à meia-noite uma greve nacional da Administração Pública, contestando o que considera ser a degradação das condições de trabalho e o desinvestimento nos serviços públicos. A paralisação abrange todos os setores do Estado, incluindo escolas, hospitais, transportes, autarquias e tribunais.

Entre as principais reivindicações estão o aumento dos salários, a valorização das carreiras, a reposição do vínculo público e a defesa dos serviços públicos. O coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, antecipou, durante uma conferência de imprensa, o encerramento de escolas, perturbações nos serviços de saúde e justiça e uma forte adesão nas autarquias e na cultura.

Segundo a Agência Lusa, Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP-IN, vai juntar-se aos trabalhadores da saúde no arranque da greve, no Hospital de São José, em Lisboa, e mais tarde no Hospital de São João, no Porto. O dirigente sindical avisou que, se o Governo mantiver o pacote de alterações à legislação laboral, poderá ser convocada uma greve geral.

Também a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocou uma paralisação para sexta-feira, coincidindo com a da Função Pública, em protesto contra a falta de negociação da carreira médica. Professores, educadores e investigadores, através da FENPROF, anunciaram igualmente adesão à greve, reivindicando melhores condições salariais e profissionais.

A Frente Comum critica ainda o Orçamento do Estado para 2026, considerando-o “um orçamento de degradação” e apontando que existe margem para aumentos salariais de 15%, caso o Governo altere as prioridades políticas. A estrutura sindical representa 29 sindicatos da administração pública.

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