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Segundo os estudantes, "o governo está a vender o nosso futuro à indústria fóssil". Vários alunos estão presos aos portões das escolas, enquanto outros se juntam ao protesto no portão principal.
O movimento surge na sequência de uma carta entregue ao governo no ano passado, que hoje conta com milhares de assinaturas de estudantes. A carta alertava que, caso não houvesse um compromisso do governo, os alunos iriam avançar com ações de protesto.
José Borges, estudante do Liceu Camões, destacou a importância da solidariedade: "Somos todos futuros trabalhadores que irão ser explorados num mundo em chamas. A solidariedade entre todos os membros da comunidade escolar é essencial para impedir que o governo continue condenar o futuro de todos".
Ada Costa, estudante de 15 anos da António Arroio, sublinha a urgência do movimento: "Não tivemos outra escolha senão sermos mais firmes nos nossos protestos. Precisamos que o governo saiba que não vamos consentir em ser uma geração sem futuro, e que toda a sociedade saiba como o governo está a escolher vender o nosso futuro à indústria fóssil, e se junte a nós nesta luta pela vida de todos".
O protesto estudantil ocorre em paralelo com a greve de professores e funcionários das escolas, que contestam o pacote laboral.
Além dos estudantes, vários setores da sociedade manifestaram apoio. Durante a semana, foram lançadas cinco cartas de professores, profissionais de saúde, da cultura, da música e de mães, todas a exigir o fim dos combustíveis fósseis até 2030. As cartas continuam a recolher assinaturas e convidam a população a participar na marcha marcada para este sábado, às 15h00, na Praça Camões, sob o lema "O Nosso Futuro Não Está à Venda – Fim ao Fóssil 2030".
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