Segundo os dados agora anunciados, coligidos e estudados pela associação sem fins lucrativos Sapien Labs, quase uma em cada dez entrevistadas das jovens mulheres foram diagnosticadas “com dificuldades” em saúde mental, valores acima dos rapazes, que reportaram 7%. Percentagens que o estudo diz serem equivalentes e comuns em várias partes do mundo.

Para chegar a estas conclusões, a equipa definiu uma pontuação geral de saúde mental com base em 47 funções sociais, emocionais, cognitivas e físicas. Na análise de resultados, concluíram que as pontuações de saúde mental pioravam junto das crianças que tiveram acesso a smartphones mais cedo.

A autora do estudo, a neurocientista e matemática Tara Thiagarajan, defende, com base nos resultados a que chegou, que os smartphones - a par dos cortes nas redes sociais - devem ser restritos a menores de 13 anos e regulamentados pelas autoridades governamentais tal como já acontece com o álcool e tabaco pelas autoridades governamentais.