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Foram identificados três indivíduos do sexo masculino, com idades entre os 28 e os 49 anos, tendo sido levantados três autos de contraordenação por violação da legislação que regula o transporte de bivalves vivos.
As infrações detetadas representam não apenas uma transgressão administrativa, mas um risco sanitário efetivo, uma vez que os bivalves em causa podiam conter toxinas prejudiciais à saúde humana.
Após verificação pelas autoridades sanitárias competentes, a totalidade dos bivalves apreendidos será destruída, medida necessária para prevenir qualquer eventual entrada destes produtos no circuito de consumo.
A GNR esclareceu ao 24notícias que as pessoas identificadas não cometeram nenhum ilícito criminal, apesar do risco sanitário comprovado.
A GNR recorda que a captura, armazenamento e transporte de bivalves sem depuração adequada ou controlo sanitário coloca em risco a saúde pública, pela potencial presença de agentes patogénicos ou substâncias tóxicas.
O DRMBV é, assim, uma ferramenta essencial para assegurar a rastreabilidade dos produtos do mar, proteger o consumidor e garantir a sustentabilidade da atividade.
Transportes grandes de amêijoa-japonesa sem DRMBV ou rastreabilidade levam sempre a contraordenação, que se pode traduzir em coimas até cerca de 1.500€, além da apreensão e destruição dos bivalves.
A GNR reforça a importância da cooperação entre forças de segurança e autoridades sanitárias para prevenir práticas ilegais e proteger a saúde da população.
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