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"Esta candidatura é para levar até ao fim", garantiu António Filipe aos jornalistas durante a sessão de apresentação da sua candidatura presidencial, na Voz do Operário, em Lisboa.
Segundo António Filipe, apoiado pelo PCP, a sua candidatura "é insubstituível" e a sua "importância" não pode ser assumida por "nenhuma [das candidaturas] existentes, muito menos das inexistentes", quando questionado sobre a possível candidatura de António Sampaio da Nóvoa.
António Filipe considerou que, nas suas "mais de três décadas" como deputado à Assembleia da República, conseguiu mostrar que "é possível conciliar a defesa intransigente das posições políticas de cada um e o combate leal a posições políticas diferentes, com um sentido de equilíbrio e de abertura a consensos em que todos os democratas se possam rever".
"É esse o sentido da minha, da nossa candidatura. É a candidatura de um comunista, com a confiança e o apoio dos seus camaradas, mas rejeita que a queiram limitar às fronteiras de uma afirmação partidária", afirmou.
"É a candidatura que constitui o espaço de convergência de todos os que se reveem na Constituição, independentemente das suas opções políticas e partidárias", destacou.
Antes de António Filipe, formalizaram a intenção de concorrer às eleições presidenciais de janeiro de 2026 o antigo presidente do PSD, Luís Marques Mendes, o ex-chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Gouveia e Melo, e antigo secretário-geral do PS António José Seguro.
Nas eleições presidenciais de 2021, o PCP apoiou a candidatura do dirigente comunista João Ferreira, que ficou em quarto lugar, com 4,33%, 179.496 votos, atrás das candidaturas do presidente do Chega, André Ventura, da socialista Ana Gomes e de Marcelo Rebelo de Sousa, apoiado pelo PSD e CDS que venceu logo à primeira volta com 60,76%.
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