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Lourenço Seruya junta-se ao É Desta Que Leio Isto no próximo encontro, marcado para dia 25 de junho, desta vez uma quarta-feirapelas 21h00. Consigo traz "Morte nas Caves", o seu mais recente livro, publicado pela Porto Editora.

Neste que é o seu quinto livro, o escritor oferece-nos um policial cheio de surpresas e reviravoltas, que nos deixa a adivinhar até ao fim quem terá cometido o crime.

Em declarações ao 24notícias, Lourenço Seruya conta que a ideia para esta obra surgiu quando visitou pela primeira vez uma cave de vinho do Porto. "Na altura tinha acabado de escrever o meu primeiro livro, 'A Mão que Mata', e estava já bastante consciente do quanto os locais poderiam ser fontes de inspiração para novas histórias policiais. Quando entrei nessa cave, senti logo que um dia iria escrever um policial passado numa cave de vinho do Porto".

"No ano passado, depois de publicar o quarto livro, decidi que ia transferir o Inspetor Bruno Saraiva da PJ de Coimbra para a PJ do Porto. E assim que tomei essa decisão e comecei a pensar em que local do Porto se iria passar a história, surgiu-me a memória da tal visita à cave em 2018. Visitei, então, várias caves em Gaia, e acabei por escolher as Caves Porto Ferreira", recorda.

Para já, o autor diz que o livro tem sido bem acolhido pelos leitores. "Tenho recebido todos os dias várias mensagens e comentários sobre o livro, e têm feito vários elogios, não só à história, como também às personagens e ao local do crime. Estou mesmo muito feliz", confidencia.

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Para o futuro, não têm dúvidas de que o policial é um estilo que se afirma no país. "Nos últimos cinco anos têm surgido vários autores portugueses a publicar policiais/thrillers, e com muito sucesso, o que prova que os leitores portugueses gostam e querem ler policiais escritos na nossa língua". O motivo? "Além de ser muitíssimo apelativo o facto de as histórias se passarem em Portugal, são locais que os leitores conhecem ou que poderão facilmente visitar".

Neste contexto, Lourenço Seruya revela o livro em que não se importava de viver: "Algum da Agatha Christie, pois haveria mistério, algum humor, e uma localização deslumbrante".

Sobre o ato de leitura, o escritor frisa que este "é muito importante, porque além de estimular a criatividade, ajuda-nos a falar e escrever bem a nossa própria língua".

"A tecnologia tem muita utilidade, claro, não vou negar isso. Mas a verdade é que ela abafa e adormece a nossa criatividade. Além de nos retirar calma e serenidade, porque os telemóveis e computadores estão constantemente a enviar-nos estímulos e solicitações. A leitura faz-nos abrandar, acalmar. Os livros potenciam a nossa imaginação e o nosso espírito crítico, fazem-nos viajar e descobrir outras realidades, outras vivências, abrem-nos o horizonte e o pensamento. E cada livro é uma viagem tão diferente", acentua.

Quanto ao clube, o escritor diz-se entusiasmado. "Espero muitas perguntas, muitos comentários, e estou muito curioso para saber o que gostaram mais, que personagens vos tocaram, e se conseguiram identificar o culpado antes da polícia", atira.

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Lourenço Seruya retoma, nesta obra, a saga do inspetor Bruno Saraiva, que já figurava no seu anterior livro, "Crime na Aldeia". Depois de Coimbra, o protagonista muda-se para o Porto, onde mal tem tempo para se adaptar a uma nova realidade e a uma nova equipa: é de imediato chamado a investigar a morte de Rodrigo Bessa Alves, membro de um dos mais poderosos grupos empresariais do país.

Com o seu estilo característico, Lourenço Seruya constrói uma trama que explora os recantos mais obscuros da natureza humana, mantendo o leitor em constante tensão até à última página.

Lourenço Seruya nasceu em Lisboa, em 1992. Concluiu em 2015 o Curso de Formação de Atores da ACT – Escola de Atores e trabalha há mais de dez anos em teatro, televisão e cinema. Paralelamente à representação, é professor de Expressão Dramática e orienta formações de team building para empresas através do Teatro em Equipa.

Estreou-se na literatura policial com "A Mão que Mata", ao qual se seguiram "A Maldição", "Crime na Quinta das Lágrimas" e "Crime na Aldeia". No seguimento da sua atividade enquanto escritor, dá aulas de Escrita Criativa.