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A Aliança Atlântica realiza esta semana uma cimeira em Haia, nos Países Baixos, onde está em cima da mesa a aprovação do novo limite mínimo de investimento em Defesa, fixado nos 5% do Produto Interno Bruto.
“O acordo que estamos a preparar introduz um novo patamar: 5% do PIB de cada país para investir em Defesa. Trata-se de um salto histórico, ambicioso e essencial”, afirmou Rutte em conferência de imprensa.
O secretário-geral frisou que não estão previstas exceções a este compromisso. Espanha, que manifestou reservas ao aumento, tem defendido que a cimeira lhe permitirá alguma margem de manobra para não atingir já essa meta.
Contudo, Rutte foi claro: “Não existe nenhuma cláusula de exceção” no acordo, sublinhando que todos os 32 membros da NATO ficarão comprometidos com o aumento significativo das suas despesas militares.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, chegou a divulgar publicamente uma carta assinada por Rutte, na qual o responsável da NATO reconhece que a Espanha terá “flexibilidade” para definir o seu próprio caminho.
“Posso confirmar que o acordo da próxima cimeira da NATO concederá à Espanha flexibilidade para determinar o seu percurso soberano”, lê-se na carta de Rutte.
No domingo, diplomatas da Aliança chegaram a consenso sobre o texto da declaração final da cimeira, cuja redação está a ser interpretada por Espanha como uma isenção à obrigação de atingir os 5%.
Fontes do governo espanhol já adiantaram que assinarão a declaração final da cimeira tal como foi negociada e acordada no domingo.
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