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"As evidências baseadas em 31 estudos de investigação primária, publicados entre janeiro de 2010 e agosto de 2025, incluindo dados de vários países, apoiam fortemente o perfil de segurança positivo das vacinas utilizadas durante a infância e a gravidez e confirmam a ausência de uma relação causal com as PEA", adianta o comunicado do Comité Consultivo Global sobre a Segurança das Vacinas, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A conclusão do Comité Consultivo Global sobre a Segurança das Vacinas (GACVS), com base nas evidências disponíveis, "reafirma a posição da OMS de que as vacinas infantis não causam autismo", refere a agência de saúde das Nações Unidas em comunicado.

A OMS salienta que "os esforços globais de vacinação infantil representam uma das maiores conquistas na melhoria de vidas, dos meios de subsistência e da prosperidade das sociedades", assinalando que, "nos últimos 50 anos, a vacinação infantil salvou pelo menos 154 milhões de vidas".

No mês passado, o secretário da Saúde norte-americano, Robert F. Kennedy Jr., disse ter dado indicações para os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças de modo a  modificarem o seu 'site' e associarem vacinas a casos de autismo, por considerar que não existem provas suficientes para descartar tal ligação. O "site" atualizado indica que a afirmação de que as vacinas "não causam autismo" não se baseia em provas científicas.

A decisão de Kennedy Jr. faz parte de uma longa lista de medidas do Governo dos Estados Unidos para desencorajar a vacinação.

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