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Em declarações aos jornalistas em Lisboa Carneiro destacou quatro objetivos primordiais: o hub continuar em Lisboa, a ligação às comunidades portuguesas, a TAP continuar a funcionar como um instrumento da economia e fator de coesão.
Questionado pelos jornalistas sublinhou que teve oportunidade de falar "várias vezes" com o primeiro-ministro sobre este tema e sublinhou sobretudo que esta é "a opção adequada".
Carneiro diz ainda que o PS “exige duas condições”: “Que o ponto de partida seja o ponto de chegada, que nenhum acordo para social pode pôr em causa a confiança nestes pressupostos” e também que “os 3 mil milhões de euros investidos pelo Estado durante a pandemia devem ser objeto de reembolso aos contribuintes”.
Recorde-se que o primeiro-ministro interrompeu o Conselho de Ministros desta quinta-feira para falar à comunicação social e anunciar a venda de 49% da TAP.
“É nossa convicção que haverá muitos interessados e poderemos ter a oportunidade de avaliar do ponto de vista financeiro e técnico, estratégico as propostas que vierem a ser apresentadas”, disse esta manhã.
É um ponto constante do programa do Governo, afirmou também o primeiro-ministro, falando de uma decisão que incorpora “abertura ao capital de um investidor ou mais até 44,9% do capital e de 5% aos trabalhadores”.
“Damos hoje o pontapé de saída na primeira fase da privatização do capital da TAP, num processo que terá, oportunamente o desenvolvimento com a aprovação do caderno de encargos”, salientou o líder do executivo.
“É a pensar no futuro do país, no desenvolvimento do país que tomamos esta decisão. Já gastámos muito dinheiro que não se repercutiu na vida dos portugueses. Não queremos continuar a deitar dinheiro para um poço que não tem fundo”, disse igualmente.
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