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Segundo a Polícia Judiciária, "foram realizadas 51 buscas domiciliárias em Lisboa, Porto, Coimbra, Setúbal e Bragança, e detidas 45 pessoas, fortemente indiciadas pela prática de crimes de associação criminosa, burla informática, falsidade informática e acesso ilegítimo e indevido":
"De acordo com a investigação desenvolvida, pelo menos desde junho de 2024, a organização, constituída por vários grupos com ligações entre si, conseguiu aceder ilegitimamente às contas pessoais de centenas de utentes do serviço Segurança Social Direta e proceder à alteração do IBAN que estava registado para recebimento de diferentes prestações sociais (pensão de velhice, subsídio de desemprego, subsídio de doença, rendimento social de inserção e abono de família), que passaram a ser transferidas para contas bancárias controladas pelos suspeitos", é explicado.
A PJ diz que "foram identificadas até ao momento 531 vítimas, muitas delas especialmente vulneráveis, que necessitavam daqueles rendimentos para sua sobrevivência, ascendendo o prejuízo sofrido a cerca de 228 mil euros, apurado até agora".
Foram ainda apreendidos "equipamentos informáticos, documentação bancária e telemóveis".
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