Acompanhe toda a atualidade informativa em 24noticias.sapo.pt

A reunião bilateral entre os dois líderes foi revelada à última da hora, atrasando a declaração conjunta final.

Até ao último momento, Trump escondeu o encontro com o presidente ucraniano, depois dos 32 países da aliança terem acordado o reforço do investimento na defesa.

A sua newsletter de sempre, agora ainda mais útil

Com o lançamento da nova marca de informação 24notícias, estamos a mudar a plataforma de newsletters, aproveitando para reforçar a informação que os leitores mais valorizam: a que lhes é útil, ajuda a tomar decisões e a entender o mundo.

Assine a nova newsletter do 24notícias aqui

Aos jornalistas, o presidente americano admite que os 5% é um número que surpreende alguns, "mas é necessário". "Os aliados aumentaram a sua despesa em defesa em 700 milhões de dólares", acrescenta, "e isso aconteceu desde o início da sua eleição".

"É uma meta histórica", reforça. "Uma vitória e uma homenagem aos Estados Unidos, que estavam a gastar mais do que era suposto, o que era injusto", defende. A partir de hoje, ao duplicar a sua percentagem, "a Europa irá assumir um maior onus na resolução de conflitos como o da Ucrânia".

Irão

"A vida está a desaparecer", diz, referindo-se às recentes mortes resultadas da guerra. Apesar de defender a vida, congratula-se pelos ataques no Irão, sublinhando: "O nosso armamento é o melhor e foi só mandar os mísseis".

Trump lê, por isso, uma declaração da Comissão Atómica de Israel que revela que o ataque americano no Irão foi "devastador" e fez "recuar durante anos a produção e acesso do Irão ao poder nuclear". A resposta de Trump às dúvidas levantadas em relação ao ataque no Irão é clara: "foi mesmo devastador e bem sucedido. Não vale a pena falar mal".

"O que me preocupou sobre o relatório publicado pelo New York Times, que só têm um negócio por causa de mim, é que não há forma de duvidar, destruímos tudo", volta a insistir, criticando o poder dos meios de comunicação e a provocação sobre os resultados da intervenção dos EUA no conflito entre Israel e o Irão.

A resolução do conflito deveria ter durado várias semanas, mas devido ao "bom trabalho do nosso representante das Forças Armadas, fizémo-lo em semanas". E acrescenta: "Somos heróis" e quem o negar "está a magoá-los a todos".

Em resposta aos jornalistas, Trump garante que tanto Israel, como o Irão "estão exaustos", o que o leva a acreditar que o cessar-fogo será definitivo. "Temos os melhores pilotos e devem ser respeitados", insistindo na necessidade de recusar as notícias falsas da CNN, um canal que Trump acredita que "ninguém lê".

O Irão, segundo o presidente americano, também comprovou a destruição de todo o material atómico. E acrescenta: "Não quero vender o petróleo à China, mas não o vou fazer porque o Irão vai precisar desse dinheiro desesperadamente".

Ucrânia

"Putin tem sido mais difícil do que eu esperava", admite Trump.

Sobre o encontro com Zelensky, Tump diz que "só quis ver como é que ele está". Apesar das dificuldades que atravessaram, o líder americano sublinhou a simpatia do ucraniano. "Zelensky está a lutar uma guerra difícil e dura", termina.

Entre comentários irónicos, Trump vai respondendo às perguntas dos jornalistas, reforçando sempre o papel determinante dos EUA na resolução de todos os conflitos em curso, inclusive no Congo , "onde cortam as cabeças a torto e a direito. Já resolvi quatro conflitos entretanto, nunca ninguém fez nada assim, e acho que com a Rússia também o vamos fazer".

Marco Rubio, Secretário de Defesa dos EUA, volta a fazer grandes elogios a Trump, uma figura "que procura sempre a paz". Ainda assim, Trump vai tentar "disponibilizar alguns [mísseis] para a Ucrânia, nós também precisamos deles".

Países da NATO

Em resposta a uma jornalista da Finlândia, brincou, dizendo ser amigo do presidente do país, "grande jogador de golf e os reis dos ice breakers". Promete continuar a negociar, "que é o que sempre fez na vida".

Donald Trump acrescenta que uma vez que "Espanha é o único país que não está a investir, o que é um problema.", exige uma reação amis dura. "Quando negociarmos com Espanha, vamos fazê-los passar o dobro. Querem viver à custa dos outros, mas vão ter de pagar através do comércio", sublinha.

"Eu, pessoalmente, vou negociar com Espanha e assim vão pagar mais", garante.

Sobre a Reserva Federal (FED), Trump afirma que os Estados Unidos terão de pagar o empréstimo em quatro anos devido às políticas do seu antecessor, Joe Biden, o que poderá gerar pressões inflacionistas na economia global.

Para se despedir, lembra, "somos o melhor país do mundo".