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Segundo o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo, todas as frentes do fogo foram "consideradas dominadas uns minutos antes das 21:30".
Às 21:40, contactada também pela Lusa, fonte do Comando Territorial de Beja da GNR, indicou que o troço da Estrada Nacional 2 (EN2) entre Aljustrel e Castro Verde ainda permanecia "cortado ao trânsito nos dois sentidos".
A mesma fonte disse não ter informação acerca do corte de qualquer outra via rodoviária devido ao incêndio que lavrou no concelho de Aljustrel, ao longo da tarde e início da noite, cujo alerta foi dado às 13:09.
O fogo eclodiu numa área florestal no Monte do Cerro, na zona de Messejana, no concelho de Aljustrel, e chegou a mobilizar seis meios aéreos.
Numa conferência de imprensa realizada ao início da noite, que terminou às 20:10, quando o incêndio ainda tinha duas frentes ativas, a proteção civil e a câmara municipal revelaram que as chamas já haviam consumido cerca de 1.000 hectares.
O presidente do Município de Aljustrel, Carlos Teles, explicou que o incêndio deflagrou na freguesia de Messejana, tendo "atingido grandes dimensões", mas ficou confinado ao concelho.
O autarca disse que o sinistro implicou o corte do trânsito da EN2, no troço entre Aljustrel e Castro Verde, e da Estrada Municipal 394 (EM394) entre as localidades de Carregueiro e Entradas, no concelho de Castro Verde.
Na conferência de imprensa, o comandante sub-regional do Baixo Alentejo da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Carlos Pica, estimou que o fogo pudesse ficar dominado "na entrada da noite, princípio da madrugada".
O incêndio obrigou à retirada de pessoas, por parte da GNR, de três residências em dois montes perto da localidade de Carregueiro e causou danos materiais num casão de apoio agrícola, segundo as autoridades.
No combate às chamas acabaram por ser assistidos sete bombeiros devido a exaustão e inalação de fumos, dois dos quais foram transportados para o hospital de Beja e outro para o Serviço de Urgência Básico de Castro Verde.
Às 21:50, segundo a página da ANEPC, consultada pela Lusa, o fogo mobilizava 250 operacionais, auxiliados por 88 viaturas.
Além de bombeiros de várias corporações da região, o combate às chamas contou com o apoio de diversas entidades, como a Cruz Vermelha, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), serviços municipais de proteção civil de Aljustrel e Castro Verde, juntas de freguesia, GNR, Afocelca, sapadores florestais de Ourique e força especial de proteção civil.
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