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Pedro Delille, advogado de José Sócrates, apresentou o requerimento que já tinha anunciado à entrada, salientando que os incidentes de recusa apresentados na quarta-feira implicam a suspensão do processo.

A defesa do ex-primeiro-ministro apresenta um novo requerimento a criticar o facto de a juíza não ter decidido juntar os dois processos, o presente em julgamento e o que aponta outros três crimes de branqueamento de capitais a José Sócrates.

Depois desta apresentação de requerimentos, segundo o observador, José Sócrates levantou-se da sala para ir à casa de banho, enquanto a juíza e o advogado Pedro Delille falavam sobre os requerimentos. Quando o ex-primeiro-ministro voltou, foi interpelado pela oficial de justiça de que não poderia sair sem avisar, ao que Sócrates contrapôs: “Agora tenho de dizer quando vou ao quarto de banho?”.

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Quando se encaminhou para o seu lugar na ponta da sala, José Sócrates pediu à juíza para intervir. A juíza Susana Seca e o ex-primeiro-ministro entram em diálogo direto, falando um sobre o outro. “Não me vai dar a palavra? Pedi para falar e não me vai dar a palavra?”, questionou Sócrates, com a juíza a responder: “Vou advertir o arguido. Neste momento o tribunal não lhe vai dar a palavra. E vamos fazer uma interrupção para melhor apreciar os requerimentos”.

Depois disso, a sessão foi interrompida para a juíza apreciar requerimentos.

Já com os arguidos na sala, a juíza recomeçou a sessão e disse:“Entende o tribunal que o requerimento de recusa não impede prosseguimento da audiência”.