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O caso aconteceu no Feijó, concelho de Almada, e vitimou Mahabubul Alam, oriundo do Bangladesh.

A manifestação pacífica, organizada em Lisboa pela Casa do Bangladesh, a que se juntaram outras associações, foi constituída quase exclusivamente por homens, que exibiam faixas e cartazes a pedir justiça.

A brasileira Nina Martins, em representação do Movimento Vida Justa, foi uma das quatro mulheres presentes.

“Apoiamos esta causa. Penso que temos de lutar, investigar e procurar justiça”, disse à agência Lusa no local, enquanto o cordão ia ganhando forma e ocupando parte da Praça do Comércio.

Os imigrantes querem Portugal “seguro e justo”, afirmaram.

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“Temos vários comerciantes do Bangladesh aqui, em Portugal, não é uma questão de racismo. É de criminalidade. Parte da polícia investigar e apurar responsabilidades”, afirmou, por seu lado, Roni Hossan, da Casa do Bangladesh.

Rana Taslin, líder da comunidade, entregou no Ministério da Administração Interna uma pedido escrito, no sentido de ser garantida a justiça no caso do comerciante morto, assim como mais segurança para os imigrantes do Bangladesh e de outros países da Ásia, que hoje se juntaram à manifestação.

“Agora mataram uma pessoa, mas há dois anos que há muitos problemas, com uma tortura de imigrantes, em vários sítios, há várias queixas. Isto é uma negligência das autoridades”, disse aos jornalistas à saída do ministério.

Estimou em cerca de 50.000 pessoas a comunidade do Bangladesh a viver atualmente em Portugal, 20.000 das quais na Área Metropolitana de Lisboa.

Segundo a PSP, o crime ocorreu na noite de 13 de junho. Os dois suspeitos fugiram e o caso foi entregue à Polícia Judiciária.