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Num comunicado a que Lusa teve acesso, o órgão liderado por Nicolau Santos refere que “face aos objetivos inscritos no novo Projeto Estratégico para o triénio 2024-2026 e aos enormes desafios que os media enfrentam entende o Conselho de Administração (CA), depois de cuidada ponderação, ter chegado o momento para a reorganização interna da RTP”.

Esta “urgente transição digital e a cada vez mais necessária otimização de processos exige um aumento da capacidade de resposta aos novos desafios na gestão do Serviço Público de Media”, refere o comunicado, no mesmo dia em que a direção de informação da RTP liderada por António José Teixeira foi demitida.

Desta forma, “com a concretização do Plano de Saídas Voluntárias e a saída de cerca de 97 trabalhadores, onde se incluem quatro diretores, o CA decidiu avançar com uma alteração do organograma da RTP, com o objetivo de tornar a empresa mais eficiente, rejuvenescida e mais preparada para as transformações no setor dos media” e “acelerando a mudança com vista à implementação das medidas inscritas no projeto estratégico”.

Em particular “no que se refere à transição digital e tendo igualmente em consideração o recente Plano dos Media criado pelo Governo”, refere o CA.

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O organograma da RTP passa a estar organizado em quatro grandes áreas de atividade e será subdividido em 28 direções, em vez das 39 atuais: corporativa (10), operações (4), conteúdos temáticos (7) e conteúdos programáticos (7).

“Serão ainda criados três comités de apoio ao CA, formados por pessoas com visões e funções diferentes dentro da RTP, que permitam uma resposta estratégica a temas transversais”, refere a administração.

Nesta nova organização, “a RTP passa a ter 23 diretores (com cinco direções em acumulação) que comparam com os atuais 30 diretores e diretores-adjuntos a reportar ao CA”.

Segundo a administração, os novos responsáveis das diferentes direções “irão propor a melhor abordagem e organograma das respetivas áreas, tendo em vista os objetivos definidos no Projeto Estratégico, e as necessidades de recursos humanos a contratar ou a formar”.

A administração refere ainda que para implementação do novo organograma “foram cumpridos os procedimentos legais aplicáveis, designadamente no que respeita ao CGI [Conselho Geral Independente] e à ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social]”.

A reorganização é implementada a partir de 1 de julho, ou seja, na próxima semana.