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No passado dia 1 de junho, os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) anunciaram a suspensão das greves programadas para os próximos três meses.
Durante a manifestação nacional de 27 de junho, Luísa Silva, coordenadora da Direção Regional de Coimbra do STAL, disse ter conversado com representantes sindicais do Barreiro e da Nazaré antes de ter tomado uma decisão. Em conjunto, decidiram adiar as ações para setembro, optando por uma mobilização conjunta a partir dessa data.
O sindicato pretende dar uma oportunidade ao novo executivo para iniciar um processo negocial, com vista à valorização das carreiras dos trabalhadores. Caso o governo não dê sinais de abertura até ao final do verão, os protestos serão reativados.
Está também previsto um plenário em Coimbra, em setembro, que contará com a presença de trabalhadores de várias zonas do país.
Luísa Silva destacou que esta fase de luta tem sido particularmente exigente para os profissionais, frisando que a intenção nunca foi prejudicar os cidadãos, mas sim alertar para os problemas existentes, refere, em entrevista à Rádio Universidade de Coimbra.
Segundo a dirigente sindical, a suspensão temporária das greves é apenas uma forma de demonstrar boa vontade perante o novo governo. Para finalizar, condenou as acusações de que os trabalhadores usam as greves para benefício financeiro, classificando tais críticas como “vergonhosas”.
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