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O agora ex-diretor da equipa Red Bull Racing, despede-se assinalando as conquistas alcançadas: seis Campeonatos de Construtores, oito de Pilotos, 124 vitórias e "muitos outros marcos", diz numa publicação na rede social Istagram onde enaltece o espírito de ambição, paixão e respeito que define a F1.
Apesar de ter contrato até 2030, sai com efeitos imediatos, numa decisão tomada pelo CEO do grupo Red Bull, Oliver Mintzlaff, com o apoio da administração., sendo substituído por Laurent Mekies como novo CEO da Red Bull Racing.
A saída ocorre num momento difícil para a equipa, com maus resultados em 2025 (4.º lugar no Mundial de Construtores), tensões internas e rumores de saída de Max Verstappen, que está atualmente em 3.º lugar no Mundial de Pilotos. Yuki Tsunoda está apenas em 17.º.
A relação entre Horner e Verstappen deteriorou-se ao longo da temporada, marcada por críticas à liderança, decisões estratégicas contestadas e perda de competitividade. Apesar disso, Max deixou uma mensagem de despedida:
"Desde a minha primeira vitória na corrida, até quatro campeonatos mundiais, partilhámos sucessos incríveis. Vencemos corridas memoráveis e quebrámos inúmeros recordes. Obrigado por tudo, Christian!"
Horner e Verstappen trabalharam juntos desde 2016, alcançando juntos quatro títulos de pilotos (2021–2023, mais um presumivelmente em 2024) e dois de construtores (2022 e 2023). A sua parceria foi uma das mais bem-sucedidas da era moderna da F1.
A decisão também surge 17 meses após Horner ter sido acusado de comportamento impróprio — acusações das quais foi ilibado duas vezes pela Red Bull GmbH — mas o processo afetou a sua posição dentro da organização.
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