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Ao meio-dia, os manifestantes concentravam-se na emblemática Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, e estendiam-se pelas ruas adjacentes numa manifestação multitudinária convocada pelo Partido Justicialista, presidido pela dirigente de centro-esquerda e principal figura da oposição ao governo de Javier Milei.
Entre a multidão, viam-se bandeiras argentinas, de sindicatos, organizações sociais e estudantis, bem como cartazes com frases como "a pátria não se vende". O aroma de chouriços assados em grelhas montadas na rua espalhava-se por várias ruas em redor.
O protesto foi organizado pelo peronismo, o histórico movimento político actualmente liderado por Kirchner, que foi presidente da Argentina por dois mandatos (2007–2015) e vice-presidente entre 2019 e 2023.
"Viemos porque é um atentado à democracia proibir uma pessoa como a Cristina, que o povo quer votar", declarou à AFP Rocío Gaviño, funcionária pública de 29 anos.
Kirchner foi condenada por administração fraudulenta em contratos de obras públicas na província de Santa Cruz (sul), numa decisão judicial que foi confirmada na semana passada pelo Supremo Tribunal.
Na terça-feira, um tribunal autorizou a ex-presidente a cumprir a pena em prisão domiciliária, que entrou em vigor de imediato.
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