Acompanhe toda a atualidade informativa em 24noticias.sapo.pt

Um livro:

A UNICEF estima que uma em cada cinco raparigas e mulheres e um em cada sete rapazes e homens foram vítimas de violência sexual durante a infância e adolescência. Na maioria dos casos, a violência sexual é infligida por alguém do seu círculo de confiança, muitas vezes na sua própria casa. Os dados dos últimos anos indicam que, em Portugal, os crimes sexuais contra crianças têm vindo a aumentar.

Associações de apoio especializado à vítima de violência sexual:

Quebrar o Silêncio (apoio para homens e rapazes vítimas de abusos sexuais)
910 846 589
apoio@quebrarosilencio.pt

Associação de Mulheres Contra a Violência - AMCV
213 802 165
ca@amcv.org.pt

Emancipação, Igualdade e Recuperação - EIR UMAR
914 736 078
eir.centro@gmail.com

A violência sexual contra crianças e jovens é uma realidade que não podemos ignorar. "Podes falar comigo" é guia prático em que Rute Agulhas, psicóloga, e Jorge Neo Costa, assistente social, com mais de duas décadas de experiência profissional na área da violência sexual contra crianças e jovens, e membros do Grupo VITA - Grupo de acompanhamento das situações de violência sexual contra crianças e adultos vulneráveis no contexto da Igreja Católica em Portugal, mostram como criar ambientes de cuidado e proteção.

O 24notícias publicou um excerto desta obra, que pode ler aqui. Na feira, este livro pode ser encontrado no pavilhão da Editorial Presença.

Um evento na feira:

Neste último dia de Feira do Livro, o pavilhão da Atlantic Books recebe, às 13h00, a sessão de autógrafos de Rui Martins Cunha, com o livro ''Sim, fui violada''.

Esta obra conta a história de um emigrante português na Suíça que trouxe para a cidade de Lausana a sua filha de dezasseis anos que vivia com a sua mãe em Macedo de Cavaleiros. Assim que a adolescente chegou, percebeu que teria que dividir um sórdido quarto e um humilde colchão com o pai que a considerou, a partir de então, como a sua "esposinha especial". A menor esteve sempre sob pressão psicológica, sendo que o progenitor fazia-a obedecer em tudo, desde os afazeres domésticos até à sodomia.

Uma entrevista:

Pedro tinha à volta de cinco anos quando foi violado a primeira vez, oito a segunda e estava na adolescência quando aconteceu a terceira. Havia de enterrar todos esses momentos até ao dia em que, já depois dos 50 anos, voltaram para o assombrar. Foi na Quebrar o Silêncio - associação que ajuda homens vítimas de abuso sexual — que encontrou a solução para os seus traumas. Uma conversa que pode ler aqui.

Associado a este tema, pode encontrar uma obra do fundador da Quebrar o Silêncio, Ângelo Rodrigues, na Feira do Livro: "De que Falamos Quando Falamos de Violência Sexual Contra Crianças", no pavilhão da Bertrand Editora.