
“Concluímos o nosso bem-sucedido ataque às três instalações nucleares no Irão, incluindo Fordo, Natanz e Esfahan”, disse Trump numa publicação nas redes sociais.
“Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo do Irão. Uma carga completa de BOMBAS foi lançada no sítio principal, Fordo. Todos os aviões estão a caminho de casa em segurança”, acrescentou.
O Irão prometeu retaliar contra qualquer ataque norte-americano, caso o país se juntasse aos ataques israelitas.
A decisão de envolver diretamente os Estados Unidos surge ao nono dia de ataques de Israel ao Irão, que tentaram erradicar sistematicamente as defesas aéreas e as capacidades de mísseis ofensivos do país, ao mesmo tempo que danificaram várias instalações de enriquecimento nuclear.
As autoridades norte-americanas e israelitas afirmaram que os bombardeiros “stealth” norte-americanos B-2 e uma bomba com mais de 10 toneladas, que só aqueles aparelhos conseguem transportar, ofereciam a melhor hipótese de destruir locais fortemente fortificados ligados ao programa nuclear iraniano, enterrados no subsolo, como é o caso da central nuclear de Fordo, a menos de 100 quilómetros a sul de Teerão, que se acredita proceder a enriquecimento de urânio acima dos 60%.
Numa comunicação ao país após o ataque, Donald Trump afirmou que"as principais instalações de enriquecimento nuclear do Irão foram completa e totalmente destruídas. O Irão, o tirano do Oriente Médio, deve agora procurar a paz", disse o presidente americano.
Trump falou à nação americana acompanhado pelo vice-presidente J.D. Vance, pelo secretário da Defesa, Pete Hegseth, e pelo secretário de Estado, Marco Rubio .
"Qualquer retaliação do Irão contra os Estados Unidos será recebida com uma força muito maior do que a que foi testemunhada esta noite", escreveu ainda posteriormente nas redes sociais após o discurso.
Trump chegou à Casa Branca com a promessa de manter a América fora de conflitos estrangeiros dispendiosos tendo criticado o intervencionismo americano protagonizado pelos dois presidentes democratas anteriores, Barack Obama e Joe Biden.
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