"Vamos abrir [uma Embaixada em Londres] brevemente", disse à Lusa o chefe da diplomacia cabo-verdiana, à margem da 3.ª Conferência Anual de Política Externa (CAPE), que acontece na capital cabo-verdiana durante os próximos três dias.

O ministro afirmou que a abertura da Embaixada em Londres servirá para o país estar nos fóruns internacionais e procurar parcerias sobre as grandes ameaças climáticas.

"E o Reino Unido é claramente um deles", frisou.

Na abertura da CAPE, o ministro de Estado para o Desenvolvimento e África do Reino Unido, Andrew Mitchell, fez uma intervenção por videoconferência, gravada, na qual manifestou a vontade de reforçar a relação entre dos dois países.

Em janeiro, o Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, promulgou a criação de uma Embaixada no Reino Unido.

Em julho de 2017, pouco mais de um ano após ter assumido a governação de Cabo Verde, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, admitiu a necessidade de reforçar a ação diplomática com aquele país europeu.

O chefe do Governo referiu então que tencionava fazer "uma ação de 'marketing' institucional muito forte no Reino Unido, com a participação de membros do Governo e também com as câmaras de comércio e do turismo". 

"Precisamos afirmar-nos cada vez mais no Reino Unido", reforçou o chefe do Governo, na altura.

O Reino Unido é o principal mercado emissor de turistas para Cabo Verde, (36,6% no ano passado).

RIPE (ROZS/LFO) // MLL

Lusa/Fim