"O incêndio no complexo da refinaria de petróleo de Slavyansk está agora completamente extinto", informou o quartel-general militar de Krasnodar.

"De acordo com informações preliminares, uma pessoa morreu no momento do ataque do drone, sendo a provável causa da morte um ataque cardíaco", acrescentaram as autoridades, na plataforma de mensagens Telegram.

A refinaria Slavyansk-on-Kuban situa-se na região de Krasnodar, a leste do Mar de Azov.

Várias regiões russas, nomeadamente Belgorod e Kursk, ambas na fronteira com a Ucrânia, têm sido alvo de múltiplos ataques de drones ucranianos esta semana, tendo como alvo infraestruturas de energia.

No sábado, uma refinaria foi incendiada em Samara, a cerca de mil quilómetros da fronteira com a Ucrânia, após ataques de drones.

Uma refinaria de petróleo também foi alvo de um ataque com drones na quarta-feira em Ryazan, cerca de 200 quilómetros a sudeste da capital Moscovo, causando feridos.

Na terça-feira, outra refinaria foi alvo de um ataque na região de Nizhny Novgorod, a 800 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, e deflagrou um incêndio num complexo de combustíveis na região de Orel, a cerca de 160 quilómetros da fronteira.

Numa entrevista divulgada na quarta-feira, o Presidente russo Vladimir Putin acusou a Ucrânia de lançar ataques em solo russo numa tentativa de interferir nas eleições presidenciais, cuja votação termina hoje.

"Tudo isto está a acontecer num contexto de falhas [ucranianas] na linha da frente", concretizou.

"No entanto, o objetivo principal, não tenho dúvidas, se não conseguirem minar as eleições presidenciais na Rússia, é pelo menos tentar impedir de alguma forma os cidadãos de expressarem a sua vontade", garantiu o líder russo.

A eleição deverá manter Putin no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, graças a uma alteração constitucional feita em 2020 que permite ao líder eternizar-se no poder.

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