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Em direto na televisão o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros informou que nos dias de reflexão chegou a “três ideias claras”: as candidaturas que existem “não cumprem as condições para que um vasto campo da política seja representado”; apesar dos “muitos apoios” chegou à conclusão que a sua candidatura “não seria suficiente abrangente” e que o melhor é uma candidatura da sociedade civil.
Santos Silva defendeu ainda que exista uma candidatura de um “independente, da sociedade civil”. “Para que essa candidatura exista é necessário que abandone” a candidatura, diz: “Abro o espaço para a apresentação de uma candidatura forte, agregadora e independente.”
A sua candidatura “seria divisiva”, informa ainda, depois dos contactos que fez. Nega ainda que não teria apoio do PS, até porque o partido atirou essa decisão para depois das autárquicas.
O socialista foi ainda questionado sobre a possibilidade de António Sampaio da Nóvoa se candidatar e disse que “o PS não está obrigado a apoiar um militante” e “as candidaturas não têm de se formar a partir dos partidos”.
Sem falar em Sampaio da Nóvoa, diz que há uma candidatura “em falta” para uma área política. Em 2016, Santos Silva apoiou a candidatura do antigo reitor da Universidade de Lisboa.
Sobre Seguro responde que “não está fora de hipótese nada até porque nas presidenciais há a possibilidade de uma primeira e segunda volta”.
Recorde-se que o secretário-geral do PS insistiu hoje que a prioridade para o partido são as eleições autárquicas, rejeitando que o possível anúncio de uma candidatura presidencial de Santos Silva apresse uma decisão sobre o apoio dos socialistas.
Questionado pelos jornalistas, em Bruxelas, sobre um eventual anúncio de uma candidatura presidencial do ex-presidente da Assembleia da República José Luís Carneiro pediu para “aguardar pela reflexão e pela comunicação que irá ser feita sobre essa reflexão”.
Face à insistência na pergunta, o novo secretário-geral socialista insistiu que a prioridade do PS são as eleições autárquicas no final do ano e que apenas depois desse eleitoral é que o PS vai pronunciar-se sobre um eventual apoio do PS a uma candidatura à Presidência da República: “É um assunto que será objeto de uma análise e de uma decisão depois das eleições autárquicas.”
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