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A norte, o Porto diz adeus a Rui Moreira, que termina o seu último mandato. O socialista Manuel Pizarro e o antigo-ministro Pedro Duarte, pelo PSD, concorrem lado a lado.
Em Bragança, Paulo Xavier recandidata-se depois das buscas realizadas por suspeita de corrupção no tempo de Hernâni Dias. Na oposição, Isabel Ferreira do PS parece estar na liderança da corrida.
Em Braga, Ricardo Rio também sai, e dá lugar a novos rostos que se candidatam: João Rodrigues pelos PSD, Rui Rocha, pela IL, António Braga, do PS, e Filipe Aguiar, do Chega.
Ao centro, todos os presidentes da câmara vigentes concorrem para mais um mandato. Depois da acusação de peculato, em Coimbra, José Manuel Silva enfrenta Ana Abrunhosa, do PS, num frente a frente renhido.
Fernando Ruas, do executivo de Viseu, ainda não se apresentou para um novo mandato, tal como não o fez Carlos Moedas, que pede um "período de reflexão" antes das autárquicas.
Em Viseu, João Azevedo, do PS, e Bernardo Pessanha, do Chega, já anunciaram a sua candidatura.
Na capital, até agora, foram anunciadas as candidaturas de Alexandra Leitão (PS), João Ferreira (CDU), Carolina Serrão (BE), Ossanda Líber (Nova Direita), José Pinto Coelho (Ergue-te) e Bruno Mascarenhas (Chega) à presidência da Câmara de Lisboa. Fala-se da possibilidade de ser anunciada uma coligação entre PSD e IL, e de uma candidatura conjunta entre PS, Livre, BE e PAN. No entanto, as negociações entre os partidos ainda decorrem, sem resposta para as suspeitas levantadas.
A sul, prevê-se uma transformação maior, com principal destaque para a afirmação do partido Chega.
Em Setúbal, a recandidatura do atual presidente de Câmara, da CDU, ainda não é oficial. No entanto, a candidatura pelo Chega da antiga militante do PSD, Lina Lopes, parece estar mais favorecida.
Depois dos resultados das legislativas, a presença histórica dos comunistas nos municípios do sul foi posta em causa e substituída por uma clara ascensão do partido de extrema-direita Chega.
Inclusive em Faro, onde a aproximação ao Chega se manifestou mais evidente, o candidato e deputado Pedro Pinto parece ter fortes hipóteses na corrida ao executivo.
Ainda há muito por decidir e anunciar, mas os próximos quatro anos esperam um país mais à direita, que acompanha a onda de radicalização da Europa. As possíveis coligações à esquerda podem também ser bem-sucedidas nalguns distritos, como Coimbra, mas a mudança no sul é evidente.
De acordo com a lei eleitoral autárquica, estas eleições realizam-se entre os dias 22 de setembro e 14 de outubro e num domingo, pelo que, na prática, só existem três datas possíveis: 28 de setembro, 5 de outubro (feriado comemorativo da Implantação da República) e 12 de outubro.
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