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"Em julho de 2022 comunicámos o afastamento preventivo do padre Duarte Empis de Andrade e Sousa, após troca de mensagens de teor inapropriado, conduta que o próprio participou às autoridades eclesiásticas, pelas quais mostrou arrependimento e que procurou reparar", lê-se no comunicado divulgado pelo Patriarcado de Lisboa.
"Naquela ocasião, cumprimos os protocolos adequados: o caso foi encaminhado para a Comissão Diocesana de Proteção de Menores que, por sua vez, remeteu para as autoridades civis e para o Dicastério da Doutrina da Fé", é explicado.
Agora, o Patriarcado frisa que "ambas as investigações, civil e canónica, conduzidas de forma independente, concluíram pela inexistência de crime ou delito por parte do sacerdote e decidiram o consequente arquivamento do caso, em 19 de setembro de 2022 (civil) e 14 de novembro de 2022 (canónico)".
Contudo, "embora não tendo sido delito, as mensagens foram, porém, inapropriadas", pelo que o Patriarcado de Lisboa "lamenta o desconforto causado aos alunos e suas famílias".
A Igreja de Lisboa nota ainda que, "durante o tempo entretanto decorrido, o padre Duarte Empis de Andrade e Sousa acolheu com total abertura o apoio psicológico, espiritual e pastoral que lhe foi oferecido".
"Por tudo isto, o sacerdote receberá novamente nomeação pastoral. O Patriarcado de Lisboa reitera o compromisso de oferecer contextos seguros de promoção humana", pode ainda ler-se.
De recordar que, em 2022, o caso veio a público após alguns pais terem descoberto imagens obscenas (incluindo vídeos) nos telemóveis dos filhos, num grupo de WhatsApp que o sacerdote mantinha com alunos do colégio.
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