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"Não vamos sair daqui, hoje vão ter de matar pessoas", disse um dos moradores, após uma tentativa dos serviços municipais de retirada de pessoas das casas.
Segundo a Lusa, na RTP, uma advogada ligada ao movimento Vida Justa, que tem acompanhado estes processos, pediu aos residentes que permanecessem dentro de casa, alegando que as demolições em curso estavam a ser feitas sem mandado judicial.
"As pessoas têm o direito de permanecer nas suas casas. Se quiserem avançar com esta operação, terão de forçar a saída dos moradores", afirmou, dirigindo-se diretamente à população.
Gonçalo Filipe, também do movimento Vida Justa, reforçou a ideia de que existem processos judiciais em andamento que travam a execução das demolições, criticando a Câmara Municipal de Loures pela forma "agressiva" como está a conduzir a intervenção.
No local, mais de uma dezena de agentes da Unidade Especial da PSP está posicionada à entrada do bairro. A presença policial está a gerar tensão, com moradores a formar uma barreira a cerca de 20 metros do cordão policial.
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