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Uma mulher de Manhattan, Nova Iorque, encontrou um diamante incolor de 2,30 quilates no parque estadual Crater of Diamonds, no estado norte-americano do Arkansas, e decidiu utilizá-lo como pedra central do seu anel de noivado, conta o The Guardian.
“Sem nunca ter visto um diamante verdadeiro nas minhas mãos, não tinha a certeza absoluta, mas era o diamante mais ‘com cara de diamante’ que já tinha visto”, contou Micherre Fox, de 31 anos, ao serviço de parques estaduais do Arkansas.
A iniciativa tinha também um significado simbólico. Dois anos antes, Fox decidiu que queria encontrar pessoalmente o diamante para o seu anel de noivado. “Há algo de simbólico na ideia de que o dinheiro pode resolver problemas, mas, num casamento, o dinheiro pode acabar. É preciso estar disposto e ser capaz de resolver problemas com trabalho árduo”, afirmou.
No momento da descoberta, a mulher pensou tratar-se de uma teia de aranha coberta de orvalho. Pouco depois, percebeu que o brilho vinha de uma pedra. Quando foi confirmada como diamante, não conteve a emoção: “Caí de joelhos e chorei, depois comecei a rir”.
As autoridades do parque referiram que esta é a terceira maior pedra entre as 366 descobertas no local apenas este ano. O Crater of Diamonds, situado perto de Murfreesboro, é uma superfície erodida de quase 150 metros quadrados de uma antiga cratera vulcânica e é descrito como “o único sítio no mundo onde o público pode procurar diamantes na sua fonte vulcânica original”.
O regulamento é simples: qualquer rocha ou mineral encontrado pertence ao visitante. É permitido levar ferramentas manuais próprias — desde que não sejam motorizadas — ou alugá-las no local.
A maioria dos diamantes encontrados no Crater of Diamonds é branca, castanha ou amarela. Desde que foram descobertos os primeiros exemplares, em 1906, já foram escavadas mais de 75 mil pedras no local. A maior de todas, baptizada “Uncle Sam”, pesa 40,23 quilates e está atualmente exposta no Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, em Washington.
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