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A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, afirmou num comunicado ao país que tirar consequências políticas das mortes ocorridas durante a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar significa “resolver problemas e não atirar a toalha ao chão”. A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) concluiu que o utente de 86 anos que morreu em Bragança tinha uma probabilidade reduzida, mas existente, de sobrevivência, dependente da intervenção imediata, e não estabeleceu ligação direta entre a morte e a greve.

Apesar disso, a ministra lamentou a perda de vidas e reconheceu que “houve atrasos claros no atendimento e na prestação do socorro” durante a greve de 31 de outubro de 2024, afirmando que a ausência de nexo de causalidade “não me descansa nem descansa o Governo, e tenho a certeza que não descansa os profissionais da emergência médica”.

Ana Paula Martins revelou ainda que o circuito de informação sobre os anúncios da greve não funcionou, mas já foi alterado para evitar falhas futuras, garantindo que na greve seguinte “tudo correu com normalidade”.