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O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, fez este pedido ao ministro alemão do Interior, Alexander Dobrindt, que está de visita a Israel para examinar em primeira mão os locais atingidos por mísseis iranianos durante o último conflito entre os dois países.
Saar pediu ao ministro alemão que ative a chamada cláusula “snapback”, segundo a qual o chamado grupo E3 de países europeus pode retomar as sanções suspensas durante as negociações com o Irão.
A 13 de junho, Israel lançou um ataque contra o território iraniano, partindo do princípio de que a república islâmica estava prestes a fabricar uma arma nuclear, uma alegação negada muitas vezes pelo Governo iraniano, que lançou um duro contra-ataque contra o solo israelita.
Os Estados Unidos acabaram por se juntar aos ataques israelitas, com bombardeamentos de instalações nucleares, antes de acabarem por mediar um cessar-fogo após 12 dias de conflito.
“O sistema internacional tem agora o dever de tomar medidas concretas contra o programa nuclear iraniano, face aos ataques do regime iraniano à Agência Internacional de Energia Atómica e ao anúncio de que deixará de cooperar com a mesma”, disse Saar, referindo-se à agência nuclear da ONU, que o Irão acusa de ter alimentado o conflito com as suas declarações ambíguas sobre a situação do programa iraniano.
O responsável iraniano, citado pela agência Europa Press, disse que “chegou o momento de os países do E3 (Reino Unido, Alemanha e França) ativarem a restituição das armas nucleares, uma medida concreta que está à sua disposição”.
Em resposta, Dobrindt – que falava a partir dos escombros em Bat Yam, onde um míssil iraniano atingiu um edifício residencial e matou nove pessoas – afirmou que a Alemanha “deve aprofundar o seu apoio a Israel”.
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