A primeira moção de censura do executivo de Ursula von der Leyen, foi chumbada com 360 votos contra, 175 a favor e 18 abstenções, e precisava de dois terços dos votos expressos pelos eurodeputados para ser aprovada.

Ursula von der Leyen não esteve presente durante a votação.

A moção foi apresentada por um eurodeputado romeno, dos Conservadores e Reformistas Europeus, e recebeu o apoio de 80 eurodeputados.

Em causa está a ocultação de mensagens entre a presidente da Comissão e o administrador da farmacêutica Pfizer, por causa da aquisição de vacinas contra a covid-19, referentes ao ano 2021, em plena pandemia.

Nos termos do Regimento do Parlamento Europeu, uma moção de censura contra a Comissão pode ser apresentada à presidente do Parlamento por um décimo dos membros que o compõem, ou seja, 72 eurodeputados.

A votação da moção de censura é nominal e por isso, para ser aprovada, seria necessária uma maioria de dois terços dos votos expressos, que representasse a maioria dos membros que compõem o Parlamento.