• In Trump We Trust!

    Há coisas com graça que se escondem debaixo dos nossos narizes, outras debaixo das nossas línguas. Até hoje, por exemplo, nunca tinha considerado esta piada global: uma das poucas frases em alemão que muita gente sabe reproduzir é dita no mais cerrado sotaque americano de Boston. Não ficando a graça
  • GAME OVER PARA "THE DONALD"

    A apenas quatro semanas do dia de eleições nos EUA, com Hillary Clinton cada vez mais presidencial e a saber evitar o mais possível o modo reality show rasca desta campanha, duas perguntas emergem como principais: que força política vai ter o populismo nestas eleições? que dimensão terá o dano causa
  • Impressionante como tudo corre tão bem

    Num mundo que parece ter sido tomado de assalto pelas pessoas zangadas, esta semana foi uma espécie de intervalo. Não precisamos de ser sempre uns porreiros, mas podemos tentar, simplesmente, ir resolvendo as coisas. Conversando, ouvindo, ganhando, perdendo e resolvendo as coisas.
  • A postos para novos impostos…

    Há dezenas de anos que sucessivos Governos “inventam” impostos indirectos, que fazem de conta que não são connosco - mas no fim pagamos, que remédio, e a vida segue. A “Geringonça”, que já fez um ano e provou que afinal podia funcionar, mesmo que em modo “tem-te não caias”, anda agora às voltas com
  • Arrisca-se a ser recordado

    Estou a prender o olhar na barra de espaços do meu computador e a fazer contas (nessa matemática ilógica e inconsequente que nunca me deixou em vias de chumbar) à quantidade de vezes que devo premi-la para redigir um bom silêncio. Trago uma história má que termina com um bom silêncio. Bom por ser ju
  • Espanha: no te entiendo, no te entiendo

    Diz-se que a situação política está agitada em muitos países europeus, e até na Europa como um todo, mas em nenhum deles está mais confusa do que em Espanha. Há quase um ano que o país não tem um Governo eleito e, pelo andar dos partidos, parece que não vai ter tão cedo. Todos têm as suas razões, ma
  • O sexo dos anjos

    A polémica à volta da distribuição de preservativos nas escolas (medida que tem letra de lei há anos, mas nunca foi aplicada…), diz muito sobre a forma como se persiste em entender o ensino como uma espécie de bolha liofilizada, conservada em vácuo, que dispõe de uns estabelecimentos onde depositamo
  • Mês zero

    Se o caro leitor gosta de provas escaldantes provenientes de sites alojados em moradas manhosas (mais ilegítimas que os bastardos de Juan Carlos de Borbón), este cronista não é adequado para si, mas estende-lhe a mão. Se sabe tudo acerca das vigas mestras do World Trade Center, priorados de Sião, i
  • Integração na mediocridade

    Sempre que se debate a praxe vem a conversa dos abusos. Os abusos são o que não me interessa neste debate. Desses tratam as leis que já temos. Não debato a violência, as agressões, a imposição de humilhações contra a vontade dos humilhados. Tudo isso é crime e, espero, só é assunto de debate na sala
  • Praxe é integração

    O tema das praxes académicas tem estado na agenda mediática nos últimos meses, muito em resultado de um gigantesco preconceito e até de uma certa aversão do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que as apelidou de “prática fascizante”.
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  • Uma simulação de autoridade

    A Praxe escreve-se com letra grande porque nos engrandece a todos. Aos que praxam, porque se elevam na responsabilidade de acolher os novos colegas; e aos praxados, que crescem nas instituições: no número de amigos, nos seus valores e tradições.
  • Lado B da Inovação no Turismo

    Na maioria das vezes, a palavra “inovação” é associada a ideias positivas ou melhorias significativas a diferentes níveis, no entanto nos últimos anos o “Turismo” tem sido responsável pelo surgimento de modelos de negócios disruptivos envoltos em controvérsia, ao ponto de em alguns setores da indúst
  • Hillary comanda o guião

    Hillary impôs-se no debate: serena, confiante, imperturbável, presidencial. Soube rir e sorrir ao longo dos 90 minutos, ora a desacreditar ora a mostrar-se condescendente com o adversário. Liderou a agenda e dominou os tempos de discussão. Argumentou com consistência, fez o melhor do melhor que sabe
  • Isto não é um país. É um laboratório económico e social

    “Bandeiras”, “apostas”, “paixões” e “compromissos” é coisa que não nos tem faltado. Uns mais à direita, outros mais à esquerda. Todos a sucederem-se, muitas vezes revertendo os que vinham de trás. O que nunca tivemos foram políticas estáveis que permitam o investimento, o crescimento e a criação de
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