Tinha à minha frente a ultima crónica de Miguel Sousa Tavares no Expresso e estava preso ao destaque que o próprio jornal fez do texto: “As redes sociais são a peste de hoje. O seu veneno espalha-se como a peste, destrói como a peste, mata como a peste”. Não é novo, vindo do Miguel (e salvaguardo qu
Este relato é tão absurdo quanto real. De sábado para domingo, no espaço de 15 segundos, passei de estar sossegado – calado, mãos nos bolsos, olhos no céu - para estar a iniciar um comboio humano que não se coibiu de berrar a clássica “Mamãe eu quero”. Da serenidade à euforia foi necessário apenas
As receitas do turismo na Turquia caíram 37% no espaço de 12 meses (fonte: WTO). É um efeito imediato da insegurança instalada no país que só em 2016 sofreu 19 sangrentos atentados terroristas com grande impacto, cinco deles em Istambul e três em Ankara. São atentados que causaram centenas de mortos
Fazer previsões tornou-se um exercício quase impossível e até Lobsang Rampa e o seu “terceiro olho”, que lhe terá dado poderes de clarividência, teriam dificuldade em antever o futuro. Mas isto não acontece apenas devido à velocidade a que as transformações ocorrem no mundo actual, deve-se à mentira
Ao longo de 2017, vários são os acontecimentos desportivos nos quatro cantos do mundo, durante as quatro estações do ano. Sem recorrer a interpretações ou superstições, olhemos para este ano, desportivamente falando, construído à base do número 4. No futebol, em Portugal e não só, no calendário de e
Este 2017 entra-nos com aviso de safadezas, mas o ano até pode safar-se. A certeza de avanços revolucionários da ciência, designadamente para eliminar doenças, a confiança na efervescência dos criadores culturais e a esperança na energia das pessoas que recusam o fatalismo e fazem o mundo avançar te
Caros leitores: fazer revistas do ano é um mistério no que respeita ao interesse que tem para quem lê. É verdade que chegamos aos últimos dias de dezembro e chovem os balanços, as retrospetivas, os tops mas … será que isso lhe interessa a si? Ou será que é só uma obsessão de calendário dos jornalist
Ao longo dos últimos meses, com as inesperadas mortes que nos apanharam pela frente, com as tragédias (esperadas ou não…) que se abateram um pouco por todo o Mundo, e com surpresas como a eleição de Donald Trump, a ideia mais forte que as redes sociais foram transmitindo - redes quase sempre fracas
O que me proponho de seguida é enumerar 10 personalidades (vivas!) de 2016. Algumas são as mais importantes, outras são as mais importantes no instante em que escrevo; de algumas gosto, outras odeio, outras avizinham-se indiferentes. E para atestar que são marcantes, não vou meditar sequer no assunt
Na gíria futebolística costuma escrever-se que determinada equipa é “jogador x mais dez”. Descodificando a linguagem, tal significa que esse jogador é o tal motor imprescindível na composição do onze inicial sendo que tudo depende da sua ação.
Às vezes, apesar do esforço de procura e de espera, não chegamos a encontrar uma notícia que seja feliz na capa de um jornal ou na abertura de um noticiário. Os factos, para passarem à categoria de notícia, precisam de ser novos, surpreendentes, impactantes. Um mestre do jornalismo, o italiano Eugen
Sinto que é chegada a altura de mudar de tipo de animais que comemos no Natal. Não podem ser sempre os mesmos. Parece perseguição religiosa. Parece que os católicos têm alguma coisa contra o bacalhau.
Caro Pai Natal, ou São Nicolau, se assim quiseres que te chame. Mais que escrever uma carta dirigida a ti (posso tratar-te por tu, não posso?), aproveito a época e a tua presença para simplesmente falar contigo. Falar do meu país. Da minha cidade. De política e futebol. Trocar umas ideias. Desabafar
De repente, chegou o Natal, é devido ser uma época de alegria, e a equipa do SAPO24 propõe-me que escreva aqui uma carta de desejos, como se fosse ao pai Natal – claro, o que é pessoal e íntimo não é chamado para uma tribuna pública. Que o mundo vá melhor, esse é um desejo de sempre, mas não dá para
Foi a esta pergunta que procurámos dar resposta neste texto especial de Natal. Só que em vez de pensarmos nesta pergunta na perspetiva da eterna dúvida que nos assola nas compras de Natal, fizemos o exercício de pensar na resposta a pensar em si, caro leitor de notícias.
Algumas semanas forçosamente encostado à boxe - vendo o mundo, a espaços, em bocados soltos, sem fio condutor, flashes que encadeiam mais do que iluminam -, e o que já me parecia “fora de pista” fica subitamente fora de órbita, num caos sem ponta por onde se lhe pegue.
2016 não é para balanços, foi de abalos. Até aceito que exista alguma coisa birrenta e infantil que nos faça dizer todos os anos “este foi mau, nunca mais acaba”, mas parece-me que em 2016 afirmamo-lo com intenção. Este ano foi mau. Nunca mais acaba.
Putin, Trump, Merkel, Xi Jinping e Francisco. São estes os nomes das figuras que a revista Forbes escolhe, por esta ordem, como as mais poderosas no mundo, nesta viragem de 2016 para 2017. Os quatro primeiros correspondem à liderança do poder político, económico e militar nos países que são mais det
Se a decência se pudesse aprender, podiam oferecer-se vouchers da dita. Mas também de bom senso, de justiça, e se calhar uns vouchers especiais como por exemplo de sentido do ridículo. Como é que isto funcionava? Aproveitando que é Natal, escolhiam-se os felizes contemplados que podiam depois usufr
O mundo já se habituou às notícias bombásticas que explodem, deixam toda a gente assustada, e depois desaparecem de mansinho dos noticiários, como se tivessem sido apenas uma noite mal dormida. A mais misteriosa terá sido o “escândalo” dos Panamá Papers. E a mais surpreendente, o referendo para a sa
Escrever uma carta ao Pai Natal não me pareceu tarefa assim tão complicada quando mo propuseram. Só que, ao aceitar o repto, estava a ignorar um par de desafios - e não, nenhum desses é escrever a alguém em quem não acredito. Aliás, o meu historial de escrita de cartas está intimamente ligado a dest