
O ligeiro declínio deveu-se a uma queda no setor dos transportes, mas os preços dos alimentos, mobiliário e bens domésticos subiram, segundo a mesma fonte.
A inflação mantém-se acima do objetivo do Banco de Inglaterra de 2%.
Richard Heyes, economista do ONS, afirmou que as tarifas aéreas diminuíram em maio, em comparação com o aumento registado no ano passado, enquanto os preços dos combustíveis também diminuíram.
"Este facto foi parcialmente compensado por um aumento dos preços dos produtos alimentares, em especial de artigos como os chocolates e a carne. O custo do mobiliário e dos bens domésticos, incluindo frigoríficos e aspiradores de pó, também aumentou", acrescentou.
Após a divulgação dos dados de maio, a ministra britânica das Finanças, Rachel Reeves, admitiu que há trabalho a fazer para reduzir a inflação e sublinhou que a "missão principal do Governo é colocar mais dinheiro nos bolsos dos trabalhadores".
O Governo de Londres está a tomar "as decisões necessárias para estabilizar as finanças públicas e controlar a inflação", embora tenha admitido que "ainda há muito a fazer", afirmou num comunicado.
No mês passado, o Banco de Inglaterra baixou as taxas de juro de 4,5% para 4,25%, a primeira redução desde fevereiro.
A entidade previu que este ano a inflação poderia subir para 3,7%, embora tenha previsto que esta será uma situação temporária devido ao aumento dos preços da energia.
APL // APL
Lusa/Fim
Comentários