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Nas imediações da capela e na praça da Igreja Matriz de Gondomar, acumularam-se milhares de pessoas, tanto figuras do futebol mundial como também anónimos que ali se deslocaram para dizer um último adeus ao internacional português e ao seu irmão.
Uns dos primeiros ilustres a chegarem ao funeral foram Fernando Santos, treinador português, e o atual selecionador Roberto Martinez, assim como os seus amigos e colegas de seleção Rúben Dias, Nélson Semedo e ainda Bernardo Silva.
A missa de corpo presente teve início às 10h00, sendo presidida pelo bispo do Porto, D. Manuel Linda. O cortejo fúnebre dos dois irmãos falecidos na madrugada de quinta-feira foi depois aplaudido pela multidão que acompanha o momento atrás de perímetro estabelecido pela PSP.
Já no cemitério as homenagens ficaram reservadas apenas a família e amigos.
Várias figuras do futebol acabaram por marcar presença, incluindo um forte contingente de jogadores internacionais portugueses, entre os quais Rúben Neves e João Cancelo, que na sexta-feira jogaram no Mundial de clubes pelo Al Hilal, nos Estados Unidos, e viajaram para Portugal logo de seguida.
No grupo estavam incluídos muitos atletas que partilharam balneário com Diogo Jota - Bernardo Silva, Bruno Fernandes, João Félix, José Fonte, Danilo Pereira, André e Ricardo Horta eram alguns dos integrantes.
Da parte da seleção portuguesa, também o selecionador nacional, Roberto Martínez, e uma comitiva da Federação Portuguesa de Futebol foram dos primeiros a chegar.
O Liverpool, último clube de Diogo Jota, também se fez representar por vários jogadores do plantel e altos quadros de dirigentes do clube, sob um coro de aplausos.
Também antigos jogadores do emblema britânico, como o inglês Jordan Henderson e os brasileiros Fabinho e Thiago Alcântara, estiveram presentes no último adeus a Jota.
Já o plantel do Penafiel, em que alinhava André Silva, também acorreu em peso à cerimónia, tendo ficado encarregue de transportar o caixão do antigo colega de equipa em direção à Igreja Matriz de Gondomar, onde decorre o funeral.
Por sua vez, o caixão onde repousa Diogo Jota foi transportado por familiares e também pelo melhor amigo Rúben Neves.
Nas imediações do local, também é visível um forte contingente da comunicação social portuguesa, britânica e internacional, refletindo o impacto que a tragédia teve a nível mundial.
Face às limitações logísticas, foi instalado um sistema de altifalantes para que os milhares presentes à porta da igreja pudessem ouvir a cerimónia.
Diogo Jota, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 25, morreram na quinta-feira de madrugada, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.
O avançado internacional português jogava no Liverpool, emblema que representava há cinco épocas e pelo qual venceu uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra e duas Taças da Liga, sagrando-se ainda campeão do Championship, o segundo escalão inglês, com o Wolverhampton.
Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, o avançado representou por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido pelos espanhóis ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas.
Na seleção portuguesa, Diogo Jota somou 49 internacionalizações e 14 golos, tendo conquistado duas edições da Liga das Nações, a mais recente no mês passado, em Munique.
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