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A saída envolve cerca de 20 embarcações, que deverão encontrar outros barcos provenientes de portos como Tunísia e Marselha no próximo dia 4 de setembro.

A primeira tentativa foi abortada "devido a condições meteorológicas perigosas, fizemos um teste no mar e regressámos ao porto para deixar passar a tempestade. Isto provocou um atraso na nossa partida para evitar complicações com os barcos mais pequenos", disse organização da Global Sumud Flotilla.

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Os coordenadores da organização Global Sumud Flotilla, como Saif Abukeshek, afirmam que todas as atividades e materiais transportados são legais, que os voluntários receberam formação em não violência, e que pretendem chegar a Gaza apenas por águas internacionais, evitando entrar em águas sob controlo israelita. Abukeshek acusou Israel de agir “como piratas no mar”, recordando que barcos internacionais já foram intercetados e pessoas detidas ilegalmente em três ocasiões desde maio de 2025.

Integram a flotilha centenas de pessoas de 44 países, incluindo três portugueses: a deputada e dirigente do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.

Além disso, o La Vanguardia destaca que a Associação Internacional de Especialistas em Genocídio aprovou uma resolução reconhecendo que as ações de Israel em Gaza cumprem critérios legais de genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Melanie O’Brien, presidente da associação, afirmou que “não há justificação para a comissão destes crimes, nem mesmo em legítima defesa”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel considerou a resolução “vergonhosa e baseada inteiramente na campanha de mentiras do Hamas”. A flotilha permanece em navegação sob vigilância, com atenção internacional voltada para o desenrolar da missão humanitária.