Várias agências de segurança norte-americanas acusaram hoje piratas informáticos patrocinados pela Rússia de roubarem informações “sensíveis” sobre programas do Departamento de Defesa e serviços de inteligência dos Estados Unidos, através de ataques “regulares” a empresas parceiras.
O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, afirmou hoje em Bruxelas que a situação entre Rússia e Ucrânia "permanece extremamente perigosa", pois, apesar das palavras de Moscovo, a NATO ainda não viu "nenhuma alteração" no terreno.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, lamentou hoje que a crise ucraniana tenha revelado que a Rússia aceita rejeitar pela força os princípios de segurança em que se baseia a Europa.
A Ucrânia "não tem medo" e vai "defender-se" contra a Rússia, disse hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, depois de semanas de ameaça de um ataque ao seu país por parte das forças russas.
O Parlamento Europeu deu hoje ‘luz verde’ ao pacote de ajuda de emergência à Ucrânia, de 1,2 mil milhões de euros, podendo a União Europeia (UE) avançar com o primeiro desembolso para garantir estabilidade face às investidas russas.
Os ministros da Defesa da NATO, reunidos em Bruxelas, exortaram hoje a Rússia a escolher a via diplomática para resolver a crise com a Ucrânia, mas, como medida preventiva, confirmaram o reforço da presença militar a leste.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou à imprensa que está a prosseguir diligências para realizar uma reunião trilateral com os homólogos ucraniano, Volodomyr Zelensky, e russo, Vladimir Putin.
A Presidência russa deu hoje uma indicação de que Vladimir Putin vai recusar o reconhecimento das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk na Ucrânia, por isso constituir uma violação dos Acordos de Minsk.
A Rússia congratulou-se hoje com a disponibilidade dos Estados Unidos da América (EUA) para “conversações sérias” que permitam desanuviar a crise sobre a Ucrânia, manifestada pelo Presidente norte-americano, Joe Biden.
A Rússia continua a reforçar a presença militar nas suas fronteiras com a Ucrânia, disse hoje o secretário-geral da NATO, observando que “nesta fase” não há sinais de desescalada, apesar das declarações de Moscovo.
A União Europeia (UE) exortou hoje a Rússia a dar "passos concretos e tangíveis" com vista ao desanuviamento da crise com a Ucrânia, designadamente a retirada de forças militares das zonas fronteiriças, observando que de Moscovo chegam "sinais contraditórios".
A Rússia anunciou hoje o fim das manobras militares e a partida de algumas das suas forças da península da Crimeia anexada da Ucrânia, onde a presença de tropas alimentou os receios de uma invasão.
Já se sabe que o contrário da palavra Paz, o antónimo, é Guerra e que nunca vivemos sem ela. Também sabemos que é um negócio de muitos milhões de euros, servindo os interesses de várias empresas de armamento de diferentes proveniências.
Quando os países ocidentais esperavam que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia rebentasse, Vladimir Putin mandou recuar algumas das suas tropas estacionadas junto à fronteira. Será sinal de que o conflito está à beira de uma resolução pacífica, ou os problemas estão para ficar?
A NATO avisou hoje que o reconhecimento das autoproclamadas repúblicas do Donbass por Moscovo seria uma "violação flagrante" da soberania e integridade da Ucrânia e os Estados Unidos ameaçaram mesmo a Rússia com sanções económicas.
Os Presidentes francês, Emmanuel Macron, e norte-americano, Joe Biden, concordaram hoje que o anúncio da retirada de algumas unidades russas da fronteira ucraniana é um sinal encorajador, mas que deve ser comprovado, pelo que instaram à prudência.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje que a segurança duradoura na Europa "só é possível com a Rússia" e não pode ser alcançada contra Moscovo, após conversações com o Presidente russo, Vladimir Putin.
Apoiantes do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, iniciaram uma campanha usando informações falsas para insinuar nas redes sociais que teria influenciado o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, a evitar um conflito na Ucrânia.
A França saudou hoje o anúncio da Rússia de que vai retirar algumas das suas tropas da fronteira ucraniana como um “sinal positivo”, mas Alemanha e Reino Unido reagiram mais cautelosamente e disseram esperar atos concretos.
O Presidente português defendeu hoje que Ucrânia, Federação Russa, Estados Unidos da América e União Europeia, todos ganham com a paz e manifestou-se confiante numa "solução racional" para esta crise.
O Presidente esloveno considerou hoje que se deve ser dar uma oportunidade aos líderes russos, embora mantendo a cautela, e acreditar que não irão invadir a Ucrânia e que esta quarta-feira não será o Dia D.
O secretário-geral da NATO comentou hoje que a abertura manifestada pela Rússia para resolver o conflito com a Ucrânia pela via diplomática permite um "otimismo cauteloso", mas sublinhou que não se vê ainda uma diminuição da escalada no terreno.
Os deputados russos aprovaram hoje um apelo para que o chefe de Estado, Vladimir Putin, reconheça a independência dos territórios separatistas pró-russos na Ucrânia e que são apoiados por Moscovo desde 2014.