A embaixada do Brasil na Ucrânia aconselhou hoje os cidadãos brasileiros a abandonarem "sem demora" as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, tendo em conta o "contexto do aumento das violações de cessar-fogo" no país.
O Governo português aconselhou hoje os cidadãos nacionais que se encontrem na Ucrânia, e que "não tenham uma razão premente para ficar, a que saiam do país enquanto o podem fazer pelas vias normais".
A NATO mudou o seu pessoal da delegação da capital ucraniana, Kiev, para Lviv, no oeste do país, e para o seu quartel-general em Bruxelas por razões de segurança, afirmaram hoje fontes da Aliança Atlântica à agência Efe.
A União Europeia anunciou hoje que vai enviar ajuda humanitária para a Ucrânia, enquanto Alemanha e França recomendaram aos seus cidadãos que abandonem o país.
O presidente ucraniano pediu hoje um calendário claro para uma possível adesão à NATO e uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas face à escalada de tensão militar com a Rússia.
O eurodeputado português Paulo Rangel (PSD) disse hoje que o seu principal “temor”, no que respeita à atual crise russo-ucraniana, é que um incidente “provocado ou não” precipite “uma escalada incontrolável”, reiterando a importância do esforço diplomático.
A Alemanha, que exerce atualmente a presidência do G7, distanciou-se hoje da convicção dos Estados Unidos de que um ataque russo à Ucrânia está decidido e iminente, apelando a que "não se presumam" as decisões russas.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, alertou hoje que o mundo está perante "um momento muito perigoso para a história" e apelou à união e à solidariedade com a Ucrânia.
A Ucrânia está a preparar-se "para todos os cenários", disse hoje o chefe da diplomacia, Dmytro Kouleba, enquanto o secretário norte-americano da Defesa alertou que um ataque da Rússia ao país está iminente.
A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, ameaçou hoje a Rússia com um reforço das forças da NATO e com sanções económicas "severas e rápidas", enquanto o chanceler alemão considerou que um ataque russo à Ucrânia seria "um grave erro".
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, manifestou hoje ao seu homólogo russo, Sergey Lavrov, a preocupação de França com a escalada da tensão no leste da Ucrânia e avisou-o das consequências de um ataque.
O Presidente russo, Vladimir Putin, lançou hoje exercícios militares “estratégicos” com mísseis balísticos e de cruzeiro, anunciou o Kremlin, em plena escalada de tensão com o Ocidente, que teme uma iminente invasão russa da Ucrânia.
O secretário-geral da aliança atlântica, Jens Stoltenberg, avisou hoje a Rússia de que, se quiser ter "menos NATO" nas suas fronteiras, só conseguirá ter "mais NATO", sublinhando o compromisso "inabalável" dos Estados-membros da organização.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou hoje o Kremlin de que um ataque à Ucrânia custará à Rússia "um futuro próspero" e acusou Moscovo de tentar "minar" a arquitetura de segurança europeia.
Os observadores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) informaram na sexta-feira que as violações do cessar-fogo na região oriental ucraniana de Donbas registaram um "aumento significativo".
Um oleoduto internacional explodiu esta sexta-feira em Lugansk, cidade do leste da Ucrânia controlada por separatistas pró-russos, reportou a agência pública russa Ria Novosti, que divulgou fotos de uma bola de fogo no céu noturno.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje estar “convencido” de que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu avançar com um ataque à Ucrânia "nos próximos dias", incluindo à capital Kiev.
Os Estados Unidos e o Reino Unido acusaram hoje a Rússia de ser responsável pelos ciberataques desta semana contra o Ministério da Defesa da Ucrânia e grandes instituições bancárias deste país.
Os metadados de dois vídeos publicados hoje por separatistas pró-russos a anunciar evacuações nas regiões fronteiriças da Ucrânia mostram que os arquivos foram criados há dois dias, confirmou a agência de notícias AP.
A União Europeia está a considerar impor sanções à Bielorrússia, a par da Rússia, caso as tropas russas posicionadas em território bielorrusso junto à fronteira com a Ucrânia participem numa invasão a este país vizinho, revelou hoje fonte comunitária.
O líder da autoproclamada República Popular de Donetsk (DPR), Denís Pushilin, disse hoje que a situação na região ucraniana do Donbass está "à beira de uma guerra", segundo a agência de notícias russa TASS.
O Governo ucraniano pediu hoje à comunidade internacional a condenação "imediata" das “provocações” da Rússia e dos separatistas pró-russos em Donbass, reiterando que não tem intenções bélicas em Donetsk e Lugansk.