A Presidência russa (Kremlin) confirmou hoje o início da retirada de algumas das suas tropas de perto das fronteiras da Ucrânia, denunciando a "histeria ocidental" sobre uma suposta invasão iminente do país pela Rússia.
O Governo ucraniano defendeu hoje que a Ucrânia e o Ocidente conseguiram evitar uma nova escalada russa, numa reação ao anúncio da Rússia de retirada de algumas tropas da sua fronteira.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que a variante ómicron da covid 19 está a espalhar-se na Europa de Leste, onde nas últimas duas semanas o número de novas infeções duplicou e há um menor nível de vacinação.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou esta terça-feira que algumas tropas russas estão a abandonar a fronteira com a Ucrânia e a regressar às bases.
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã apelou hoje à Rússia para retirar as tropas da fronteira com a Ucrânia, no dia em que o Chanceler, Olaf Scholz, é esperado em Moscovo.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou hoje que uma guerra na Ucrânia seria "desastrosa" e disse que ofereceu os seus bons ofícios para encontrar uma solução diplomática para a tensão atual.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anteciparam uma "crise prolongada para a Rússia", em caso de invasão da Ucrânia.
Cerca de 1.500 israelitas que estavam na Ucrânia regressaram a Israel, por receio de uma invasão russa, depois do governo de Telavive ter pedido para deixaram o país "o mais rápido possível", foi hoje divulgado.
O Reino Unido vai enviar um "pequeno número" de soldados para a Lituânia, anunciou hoje o ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, num contexto de tensões regionais ligadas à concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia.
Os Estados Unidos decidiram transferir temporariamente a sua embaixada na Ucrânia, da capital Kiev para Lviv, no oeste do país, perante a "aceleração dramática" da concentração de militares russos na fronteira, revelou hoje o chefe da diplomacia norte-americana.
O Presidente da República afirmou hoje que o envio de forças para missões militares deve ser submetido a "parecer prévio" do Conselho Superior de Defesa Nacional, onde estão representantes do parlamento, "a menos que haja uma urgência".
O embaixador da Rússia na União Europeia (UE), Vladimir Chizhov, defendeu o direito do Kremlin de lançar um "contra-ataque" na Ucrânia em resposta a uma possível provocação.
A Rússia reforçou ainda mais a sua posição militar na fronteira com a Ucrânia no fim de semana, informou hoje o porta-voz do Pentágono, apesar do anúncio de Moscovo de que parte das manobras militares estão a terminar.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, vai reunir-se na terça-feira, em Moscovo, com o Presidente russo, Vladimir Putin, em mais um esforço para tentar "garantir a paz na Europa", como descreveu a iniciativa.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, considerou hoje que a inclusão do seu país na NATO "garantiria a segurança" de Kiev, após manter conversações com o chanceler alemão Olaf Scholz.
Os presidentes de Portugal e da Eslovénia apelaram hoje a que se dê "espaço à diplomacia" para resolver a situação de tensão entre Ucrânia e Rússia, declarando ter o mesmo ponto de vista sobre esta matéria.
O Governo russo disse hoje que há ainda uma "oportunidade" de resolver a crise na Ucrânia através de canais diplomáticos, numa altura em que os países ocidentais temem que as tensões possam escalar para um conflito armado.
O Presidente da República afirmou hoje que Portugal "cumpre as suas obrigações e assume em plenitude a sua posição" na NATO, recusando pronunciar-se sobre um eventual envio de tropas portuguesas para a Roménia.
A retirada das tropas russas da fronteira da Bielorrússia com a Ucrânia será decidida com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje o líder bielorrusso, Alexander Lukashenko.
Os ministros das Finanças do G7 anunciaram hoje estar prontos a impor sanções económicas e financeiras com "consequências maciças e imediatas para a economia russa" no caso de uma agressão militar contra a Ucrânia.
O chanceler alemão Olaf Scholz pediu hoje a Moscovo "sinais imediatos" no sentido do desagravamento da crise sobre a Ucrânia considerando que a situação é "séria".
A Ucrânia pode abandonar a sua intenção de ingressar na NATO para evitar um confronto militar com a Rússia, disse hoje o embaixador ucraniano no Reino Unido, Vadym Prystaiko.