As emoções estão incendiadas em Israel. Depois de um fim de semana de manifestações, a greve geral desta segunda-feira é uma arma de vasta parte da população de Israel para obrigar Netanyahu a parar a guerra e aceitar a trégua que traga a libertação dos reféns.
Em 2008, Barack Obama mudou as regras de jogo das campanhas eleitorais ao apostar pela primeira vez na capacidade de mobilização via redes sociais. Quase 20 anos depois, a campanha de Kamala Harris elege os influencers como aliados premium na corrida à Casa Branca. Pelo meio, os jornalistas demoram
A prisão em Paris, dia 24, de Pavel Durov, o russo/francês/emiradense/são-cristovense, residente no Dubai, que é dono na aplicação Telegram, está a levantar questões globais.
Dupla falta na democracia francesa: o presidente Macron perdeu repetidamente as eleições mas quer continuar a comandar a governação; a esquerda ganhou as eleições com vitória insuficiente mas não negoceia para formar maioria. Discute-se cada vez mais a necessidade de mudar o sistema político.
O terrível mês de Agosto tem vários problemas, um deles é a absurda falta de temas interessantes, razão pela qual nos deixamos levar por assuntos que não interessam ao menino Jesus, mas que enchem a espuma dos dias (e a espuma dos dias é menor do que a de qualquer imperial bem tirada, é apenas o com
As migrações para a Europa levantam problemas humanitários que nenhum país (nem os países todos juntos) consegue resolver. Agora calhou a vez aos ingleses.
Acto 1: a Entidade para a Transparência (ou será contra a transparência?) recusa o acesso à declaração única de um deputado. Acto 2: o pedido é autorizado. O que mudou entre uma e outra decisão? As notícias publicadas na comunicação social. A coisa podia já ter passado à história, mas acredito que v
O texto aborda a comunicação entre adolescentes e a família. A comunicação é essencial para o desenvolvimento saudável da relação familiar, fortalece os laços familiares, promove a autoestima dos jovens e prepara-os para os desafios da idade adulta.
O presidente Macron está há sete semanas a tentar ganhar tempo, com um governo interino a gerir a partir do limbo os assuntos correntes. As oposições acusam-no de estar a fazer a França perder tempo com um governo provisório que não tem poder para preparar o próximo orçamento. Agora, extinto o parên
Há muitos tipos de revoluções, e o mais tradicional consiste na substituição violenta do governo por forças militares. Mas neste dia 5 e Agosto, a revolução no Bangladesh foi liderada por estudantes.
O ataque de Moscovo à Ucrânia veio constranger o fluxo dos alimentos ucranianos para o mundo e agravar a ameaça da insegurança alimentar e da fome na esfera internacional.
A luta das mulheres na política é sempre um cenário de combate. Não tem fim, abrange contornos de avaliação que transcendem a política. A uma mulher pode-se acusar e apontar o dedo, a propósito de tudo.
Faltam menos de 100 dias para as eleições e as perspectivas parecem mudar todas as semanas. Quanto a nós, a única situação inalterada será o resultado: ou uma autocracia (se Trump ganhar), ou uma guerra civil de baixa intensidade, dispersa e brutal (se Trump perder).
Gosto de correr. Faz-me feliz. No dias de maior calor levanto-me mais cedo para tentar sentir o alcatrão ainda fresco. A minha alegria vai aumentando à medida que os metros sob as minhas sapatilhas se fazem hectómetros e depois quilómetros. São cinco da manhã e falta ainda uma boa meia hora para os
Podemos imaginar a eleição de Sinwar para o topo do Hamas como a primeira das represálias do eixo Irão-Hamas-Hezbollah-Houthis pelos recentes assassinatos em Teerão (Haniyeh, líder do Hamas) e em Beirute (Fouad Chokr, comandante do Hezbollah).
O que aconteceu em Paris entre a atleta italiana Angela Carini e a atleta argelina Imane Khelif cheira-me tão a esturro que, admito, fico transtornada com tanto comentário fundamentalista ou radical, com tanta transfobia, com tanta ignorância e treinadores de bancada cuja sapiência deixa tudo a dese
Numa altura marcada por intensos debates sobre a representação do passado, Portugal tem sido palco de atos que colocam em risco a preservação da sua herança cultural.
Pode ser difícil de acreditar que é possível assistir a qualidade Broadway em Portugal, mas a verdade é que aconteceu durante duas noites de julho no Jardim do Torel, em Lisboa, no espetáculo 'Broadway no Parque'.
Tivemos nestes dias, nas relações internacionais, o regresso a um cenário do passado: voltámos a um cenário como o da “ponte dos espiões” na Berlim dividida pelo Muro da Guerra Fria, como podemos ler na formidável ficção narrativa de John le Carré.
Um país que já foi o mais próspero da America do Sul e tem as maiores reservas petrolíferas do planeta segue um percurso turbulento em nome duma coisa que se chama “bolivarianismo”