O aumento em abril ficou, porém, abaixo da previsão dos analistas, que esperavam um avanço de cerca de 10%, em relação ao mesmo período de 2022.

As fortes taxas de crescimento devem-se ao efeito base de comparação, já que, no ano passado, a China impôs rigorosos bloqueios em várias cidades, no âmbito da política de 'zero casos' de covid-19, que paralisou a atividade económica.

Entre os três grandes setores em que o Gabinete Nacional de Estatísticas da China divide a produção industrial, a mineração manteve-se estável, a indústria transformadora avançou 6,5% e a produção e fornecimento de eletricidade, aquecimento, gás e água subiu 4,8%.

A instituição divulgou também hoje outros dados estatísticos, como as vendas a retalho, um indicador fundamental para medir o estado do consumo.

As vendas aumentaram 18,4%, em termos homólogos, um valor superior aos 10,6% alcançados em março, mas que se mantém ligeiramente abaixo do esperado pelos analistas, que esperavam um crescimento na casa dos 20%.

A taxa oficial de desemprego nas zonas urbanas situou-se em 5,2% no final de abril, 0,1% abaixo do registado no mês anterior e dentro do limite máximo que as autoridades impuseram para este ano, de 5,5%.

O investimento em ativos fixos aumentou 4,7%, nos primeiros quatro meses do ano, depois de ter registado um aumento de 5,1% entre janeiro e março.

Neste indicador, o aumento dos gastos com infraestruturas (+8,5%) e na indústria transformadora (+8,3%) contrastou com a queda do investimento em setores como a mineração (-2,2%).

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