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"De 1 de janeiro a 30 de junho de 2025, o Portal da Queixa já registou 104.926 reclamações, um crescimento de cerca de 11% em comparação com o mesmo período de 2024, em que foram apresentadas 94.484 reclamações", indica o relatório semestral.
Segundo informação disponibilizada em comunicado, "esta evolução reflete uma média diária de 580 queixas e confirma a forte adesão dos consumidores à plataforma que supera as queixas recebidas pelo Livro de Reclamações Eletrónico".
"Durante o ano de 2024, o Portal da Queixa recolheu 224.256 reclamações, superando largamente as 189.767 queixas recebidas pelo Livro de Reclamações Eletrónico (LRE). Esta tendência mantém-se em 2025: entre janeiro e maio, o Portal da Queixa recebeu 89.304 reclamações, superando mais uma vez as 85.671 do Livro de Reclamações Eletrónico no mesmo período, segundo os dados divulgados pela Direção-Geral do Consumidor", é referido.
No que diz respeito às queixas, "'Correio, Transporte e Logística' é a categoria mais reclamada, seguida de 'Comunicações, TV e Media'".
De realçar que "49% das reclamações foram feitas por mulheres e 51% por homens – um contraste significativo com os dados de 2009 (ano em que o Portal da Queixa foi fundado), onde 65% das reclamações eram protagonizadas por homens".
Embora Portugal represente 98,99% do total de reclamações, há também registos de utilizadores no estrangeiro. Os principais países são: Brasil (38,11%), França (8,67%), Espanha (7,49%), Suíça (6,83%) e Reino Unido (5,65%).
"Em termos de eficácia na resolução, destacam-se positivamente os Hiper e Supermercados, com uma taxa de solução de 79,17%, seguidos de Correio, Transporte e Logística (74,48%) e Água, Eletricidade e Gás (72,10%)", é adiantado.
Por sua vez, "Digi Portugal, E-REDES, IHRU, MEO, NOS, CTT e Uber Eats estão entre as marcas mais pesquisadas".
"As palavras mais referidas nas reclamações refletem as preocupações dos consumidores: encomenda, valor, resposta, situação e serviço", é ainda notado.
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