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“Estamos a assistir a um confronto sem precedentes entre o nosso país e o Ocidente coletivo que decidiu, mais uma vez, entrar em guerra contra nós e infligir uma derrota estratégica à Rússia, utilizando, de facto, o regime nazi em Kiev como aríete”, disse Sergei Lavrov, citado pela agência de notícias oficial russa TASS.

O chefe da diplomacia russa falava durante um encontro com o seu homólogo do Quirguistão, Zheenbékov Kulubáyev.

No encontro, na cidade de Cholpon-Ata, no Quirguistão, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo insistiu que “o Ocidente nunca o conseguiu e não o conseguirá desta vez”, considerando que o Ocidente, “certamente, já está a começar a perceber isso”.

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Lavrov mantém hoje conversações bilaterais com as autoridades do Quirguistão e participa, na segunda-feira, na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), em Cholpon-Ata.

A OTSC é uma aliança militar pós-soviética de que fazem parte a Rússia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Arménia.

A Arménia ameaçou abandonar o bloco militar devido à inação e à incapacidade deste de condenar os ataques do Azerbaijão aos territórios arménios.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).