O ex-Presidente de Moçambique Joaquim Chissano reconheceu hoje que "há muitas coisas que não estão bem" no país, indicando que o parlamento moçambicano deve contribuir na busca de soluções para pôr fim à crise pós-eleitoral.
O Presidente eleito moçambicano, Daniel Chapo, apontou hoje a necessidade de manter a paz e a estabilidade no país, pedindo a colaboração do novo parlamento, investido hoje, na sua governação.
O arquipélago francês de Mayotte, no Oceano Índico, vai manter-se sob alerta vermelho até segunda-feira à noite, devido à passagem da tempestade tropical Dikeledi, que já causou três mortos em Madagáscar e se dirige agora para Moçambique.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inam) moçambicano emitiu hoje um aviso laranja face à entrada da tempestade tropical severa Dikeledi no canal de Moçambique, prevendo a sua evolução para ciclone tropical intenso, ameaçando a região norte na segunda-feira.
As autoridades do arquipélago francês de Mayotte, no Oceano Índico, elevaram para vermelho o alerta de ciclone a partir das 22:00 de hoje, devido à passagem da tempestade tropical Dikeledi, que também deverá atingir Moçambique.
O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, considera que o Governo tem apresentado uma postura "incompreensível de submissão a regimes totalitários" e pede coragem à diplomacia portuguesa para agir nos casos da Venezuela e Moçambique.
Pelo menos 2.500 pessoas são esperadas para a cerimónia de tomada de posse do novo Presidente em Moçambique e a presença de chefes de Estado convidados está ainda por confirmar, avançou fonte oficial.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inam) de Moçambique anunciou hoje que está a acompanhar a tempestade tropical Dikeledi, que deverá no domingo entrar no canal de Moçambique, o segundo em menos de um mês.
O primeiro-ministro transmitiu hoje por telefone ao Presidente eleito de Moçambique a preocupação do Governo com "o clima de violência e tensão" no país e reiterou disponibilidade para trabalhar com "as autoridades e as restantes forças políticas".
Pelo menos 16 unidades de saúde da província moçambicana de Nampula foram destruídas nos últimos 30 dias durante protestos pós-eleitorais, anunciou hoje o Governo local, que pediu o fim dos atos de vandalismo.
Dois polícias foram mortos durante confrontos com manifestantes no distrito de Moma, na província de Nampula, disse hoje a polícia moçambicana, anunciando também que três pessoas ficaram feridas e outras três foram detidas durante tumultos no país.
O eurodeputado socialista Francisco Assis apelou hoje à Comissão Europeia para que proteja Venâncio Mondelane e exigiu ao Parlamento Europeu (PE) que se pronuncie sobre a "violação grosseira" dos direitos humanos em Moçambique.
Pelo menos três pessoas morreram e outras seis foram baleadas entre os apoiantes que acompanhavam Venâncio Mondlane no seu regresso à capital moçambicana, avançou a Plataforma Decide, que agora contabiliza um total de 294 óbitos desde outubro.
A polícia dispersou hoje, no centro de Maputo, com recurso a tiros e gás lacrimogéneo, uma multidão de apoiantes que ouviam o candidato presidencial Venâncio Mondlane, uma hora depois de ter regressado ao país, com pessoas a serem atingidas.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane acusou hoje as autoridades moçambicanas de "uma espécie de genocídio silencioso" na repressão à contestação dos resultados das eleições gerais, mas manifestou-se disponível para o diálogo e para negociar.
Pelo menos 18 tribunais foram vandalizados durante protestos pós-eleitorais, disse hoje o presidente do Tribunal Supremo (TS), Adelino Muchanga, alertando para a perda de processos.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique marcou para 13 de janeiro a investidura dos deputados à Assembleia da República eleitos nas eleições gerais de 09 de outubro.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane considerou hoje que a tomada de posse "madrugadora" dos deputados do partido Podemos será um desrespeito à memória das pessoas que morreram nas manifestações de contestação aos resultados eleitorais.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane anunciou hoje o regresso a Moçambique em 09 de janeiro, mais de dois meses depois de deixar o país, alegando que "não precisam de o perseguir mais".
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, defendeu hoje que há condições para "manter a paz" e a reconciliação em 2025, depois de mais de dois meses de violência pós-eleitoral que provocou quase 300 mortos e elevada destruição.
O candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane acusou o presidente do Podemos, que apoiou a sua candidatura, de violar o acordo pré-eleitoral entre ambos, ao admitir a posse dos deputados eleitos pelo partido, até agora sem representação parlamentar.
O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, estima que mais de 40% das infraestruturas daquela força policial foram destruídas ou parcialmente vandalizadas nas manifestações pós-eleitorais desde 21 de outubro
O partido moçambicano Podemos reagiu hoje com "surpresa" às declarações do assessor do candidato presidencial Venâncio Mondlane, que classificou a tomada de posse dos seus deputados como traição, e garantiu que a força política está a auscultar a população.
Pelo menos 322 reclusos, do total de 1.534 que fugiram, há uma semana, após rebeliões em duas cadeias em Maputo, foram recapturados, anunciou o Serviço Nacional Penitenciário de Moçambique (Sernap).