O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, comprometeu-se hoje a deixar o poder em janeiro, data prevista para a tomada de posse do novo Presidente, reiterando que nunca teve a intenção de permanecer na liderança por mais um mandato.
O Governo moçambicano decretou hoje dois dias de luto nacional a partir de sexta-feira, após 73 mortos na sequência da passagem do ciclone Chido no centro e norte do país.
A plataforma da Sociedade Civil para Saúde (Plasoc-M) avançou hoje que cerca de 1.800 unidades sanitárias foram afetadas pelas violentas manifestações de contestação aos resultados eleitorais em Moçambique nos últimos dois meses.
Pelo menos 70 pessoas morreram e outras 600 ficaram feridas em Cabo Delgado, Nampula e Niassa, na passagem do ciclone tropical Chido, de acordo com dados atualizados hoje pelas autoridades moçambicanas.
O ciclone tropical Chido saiu do território moçambicano, "deslocando-se pelo interior do Zimbabué", pelo que já "não constitui perigo para Moçambique", anunciou ao final da tarde de hoje o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM).
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) reconheceu hoje que o ciclone Chido agravou as necessidades de populações no norte de Moçambique deslocadas pelo terrorismo, com 190 mil pessoas a precisarem de apoio “urgente”.
Pelo menos 34 pessoas morreram em Cabo Delgado, Nampula e Niassa, na passagem do ciclone tropical intenso Chido, no domingo, e 35 mil casas foram afetadas, além de 34 unidades sanitárias, segundo novo balanço preliminar divulgado hoje.
Subiu para 15 o número de pessoas que morreram na sequência da passagem do ciclone Chido nas províncias de Cabo Delgado, Nampula e Niassa, com mais de cinco mil casas destruídas, anunciaram hoje fontes oficiais.
Cerca de 650 mil crianças estão em risco face aos impactos do ciclone Chido no norte de Moçambique, alertou hoje a Organização Não-Governamental (ONG) Save The Children, avançando que decorrem ações de ajuda.
Pelo menos 130 pessoas morreram nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique desde 21 de outubro, segundo balanço feito hoje pela Plataforma Eleitoral Decide, que monitoriza os processos eleitorais em Moçambique, que aponta ainda 385 pessoas baleadas.
Um total de 16 pessoas, entre as quais quatro membros da polícia, morreram nos últimos sete dias nos confrontos entre as autoridades e manifestantes, que protestam contra os resultados eleitorais em Moçambique, avançou fonte oficial.
Populares de Miangalewa, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, relataram hoje à Lusa que um grupo armado de alegados terroristas atacou a localidade, levando à fuga dos habitantes locais.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) moçambicano alertou para a possibilidade de o ciclone tropical Chido vir a afetar o norte e centro de Moçambique a partir de sábado.
Pelo menos 110 pessoas morreram nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique desde 21 de outubro, segundo um balanço atualizado divulgado hoje pela Organização Não-Governamental (ONG) Plataforma Eleitoral Decide.
Mais de 13.000 mil reservas de turismo foram canceladas na província de Gaza, sul de Moçambique, devido às violentas manifestações de contestação aos resultados eleitorais de 09 de outubro, anunciou hoje fonte oficial.
Pelo menos 103 pessoas morreram nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique desde 21 de outubro, segundo atualização feita hoje pela Organização Não-Governamental (ONG) Plataforma Eleitoral Decide.
A polícia moçambicana recorreu, ao final da tarde, a disparos de gás lacrimogéneo e tiros para dispersar centenas de manifestantes que durante o dia cortaram a avenida Acordos de Lusaka, centro de Maputo, em protesto contra o processo eleitoral.
Pelo menos 88 pessoas morreram e 274 foram baleadas durante as manifestações e paralisações de contestação aos resultados eleitorais desde 21 de outubro, indicou hoje a organização não-governamental (ONG) Plataforma Eleitoral Decide.
Pelo menos 21 pessoas ficaram feridas hoje em confrontos entre manifestantes e polícia durante manifestações de contestação dos resultados das eleições de outubro, afirmaram as autoridades policiais, anunciando que detiveram 14 pessoas.
A ativista moçambicana Anabela Lemos, que recebeu hoje o Right Livelihood Award, em Estocolmo, denunciou a "violência repressiva do Estado" no seu país, lamentando os muitos mortos e feridos e que a "impunidade" prevaleça face às exigências de mudança.
Pelo menos cinco pessoas morreram e outras 22 foram baleadas hoje em Moçambique, no primeiro dia de uma nova semana de manifestações e paralisações de contestação aos resultados eleitorais, indicou a Organização Não-Governamental (ONG) Plataforma Eleitoral Decide.
Depois dos apitos, crachás alusivos ao candidato presidencial Venâncio Mondlane tornaram-se hoje no novo negócio em Maputo, quando a capital moçambicana foi novamente tomada por barricadas, pneus e viaturas em chamas, no regresso dos protestos eleitorais.
A população de Impiri, distrito de Metuge, na província moçambicana de Cabo Delgado, denunciou hoje à Lusa o sequestro de três membros da comunidade, quando estes voltavam em suas actividades do dia.
A associação portuguesa Helpo lançou, hoje, mais uma iniciativa "Presentes Solidários" para apoiar e apadrinhar os estudos de milhares de crianças em Moçambique e São Tomé e Príncipe, através da compra de postais de Natal solidários.