As duas federações sindicais da Educação lamentaram que os diplomas de vinculação extraordinária e novo regime de concursos de colocação tenham sido aprovados sem que os sindicatos tenham tido conhecimento prévio dos documentos.
Entre 3.000 e 3.200 professores vão entrar nos quadros, ao abrigo da vinculação extraordinária, número abaixo do universo de docentes elegíveis e das expectativas dos sindicatos, que não chegaram a acordo com o Ministério da Educação.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) afirmou hoje ter recebido do Ministério da Educação o compromisso de novos momentos de vinculação extraordinária de docentes em 2018 e 2019, na sequência de uma avaliação da precariedade a fazer na altura.
Os professores de língua gestual portuguesa (LGP) querem ser considerados como tal e não técnicos especializados, e a Fenprof admite convocar uma concentração frente ao Ministério da Educação se a alteração não ficar consagrada no novo diploma de concursos.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) estimou hoje em cerca de 4.000 o número de docentes a abranger pela vinculação extraordinária, no âmbito das propostas do Ministério da Educação, o que considerou “claramente insuficientes”.
A Fenprof quer que cerca de 20 mil docentes entrem nos quadros até 2019, enquanto o ministério propõe 100 para 2017, um valor que, a manter-se, poderá levar a ações de luta dos professores, informou esta quinta-feira, 29 de dezembro, a federação.
A mensagem de Natal do primeiro-ministro deixou os diretores escolares com as "expectativas ao rubro" no que diz respeito ao investimento na escola pública, mas a Fenprof alerta que o Orçamento do Estado para 2017 não acompanha o discurso.
A Fenprof mostrou-se hoje disponível para aceitar que a vinculação extraordinária de docentes aos quadros se faça de forma faseada, mas rejeitará qualquer proposta que mantenha os 20 anos de serviço como requisito para a efetividade.
A Fenprof defendeu que os ‘rankings’ das escolas elaborados pela comunicação social com base nas informações disponibilizadas pelo Ministério da Educação “não avaliam” o trabalho que estas fazem, considerando-os “um exercício manipulativo” que favorece o ensino privado.
As duas federações sindicais da Educação, FNE e Fenprof, classificaram hoje como insuficiente a proposta para a revisão dos concursos de professores do Ministério da Educação (ME), que admite “limitações e dificuldades” na vinculação de docentes.
Professores e educadores com carreiras congeladas vão concentrar-se hoje junto do Ministério da Educação, em Lisboa, a exigir a resolução do problema em 2017 e a contar os seus problemas em cartazes que depois entregarão no Ministério.
A Fenprof quer que o acordo do PS, Bloco de Esquerda e PCP para combater a precariedade no Estado chegue aos professores, lembrando que há 21 mil docentes com contrato a termo em creches e escolas básicas e secundárias.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) entrega hoje, no Parlamento, uma petição com 12.000 assinaturas, para exigir verbas no Orçamento do Estado que permitam resolver os problemas da classe, nomeadamente o descongelamento das carreiras.
A Federação Nacional dos Professores foi hoje ao Ministério da Educação pedir explicações sobre uma redução de 281 milhões de euros, na proposta de Orçamento do Estado para 2017, nos recursos humanos da educação básica e secundária.
A Fenprof criticou hoje o adiamento do início das negociações do novo diploma de concursos de professores para o final de novembro, considerando-o "inaceitável", tendo entregado hoje, no Ministério da Educação, uma proposta de calendário e um documento reivindicativo.
O Sindicato dos Professores do Norte (SPN) lamentou hoje a necessidade de recorrer aos tribunais para que o Governo cumpra a lei, publicando a portaria necessária para a regularização salarial dos 4.200 docentes colocados nos quadros desde 2013.
Os sindicatos afetos à Fenprof vão contestar em tribunal que os horários de trabalho dos professores do 1.º ciclo não contabilizem os tempos de intervalo como componente letiva, por considerar a norma discriminatória, anunciou hoje a estrutura sindical.