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Edgar Valles considera a sua irmã Sita, morta no alegado golpe de Estado em Angola de 27 de maio de 1977, uma "idealista absoluta" que errou ao achar que poderia mudar um regime com um "movimento de massas".
No sábado cumprem-se 40 anos sobre o 27 de maio de 1977, descrito como uma tentativa de golpe de Estado por "fracionistas" do próprio Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), então já no poder do país recém-independente, contra o Presidente Agostinho Neto e "bureau político" do partido.
Segundo vários relatos, milhares terão morrido na resposta do regime angolano, nomeadamente os dirigentes Nito Alves, então ministro da Administração Interna, José Van-Dúnem, e a sua mulher, Sita Valles.
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