
O responsável pela área de segurança e saúde dos CFM no centro, Luís Gamboa, citado hoje pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), afirmou que os roubos e vandalização de material ferroviário têm visado, principalmente, carris, travessas metálicas, balastro e bombas de engate.
Gamboa apontou a descoberta de material ferroviário roubado numa empresa pertencente a um cidadão chinês, que já tinha perdido a licença de atividade, na província de Sofala, como prova da frequência com que o equipamento da empresa está a ser furtado.
"A empresa em questão já tinha antes perdido a licença de funcionamento, devido ao registo deste tipo de casos. Queremos, por isso, apelar aos órgãos da administração da justiça para nos ajudarem a combater estes crimes", disse o responsável.
Numa empresa de produção de aço também foi apreendido equipamento ferroviário roubado num troço entre a cidade da Beira e o Zimbabué, avançou aquele dirigente.
Em 2021, os CFM registaram perdas no valor de 60 milhões de meticais (871 mil euros) na região centro, devido ao roubo e vandalização de material ferroviário.
PMA // JH
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