O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou hoje o fecho da sua embaixada em Washington e todos os consulados nos Estados Unidos após romper relações com o governo de Donald Trump por este reconhecer o líder parlamentar, o opositor Juan Guaidó, como presidente interino.
Os Estados Unidos pediram uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para debater a crise na Venezuela, anunciou hoje a missão americana ante as Nações Unidas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Jeremy Hunt, declarou nesta hoje que o Reino Unido não considera o presidente Nicolás Maduro como o "líder legítimo" da Venezuela e que o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó é "o homem certo" para a Venezuela , em comunicado.
O BE considerou hoje que a escolha na Venezuela "é viciada" uma vez que é "entre dois presidentes que não têm legitimidade democrática", criticando as ingerências externas e considerando sensata a posição do Governo português.
O Governo do México reconhece o Presidente Nicolás Maduro e, sob o princípio da não intervenção, pretende levar “a paz e o diálogo” à Venezuela, na sequência dos protestos antigovernamentais, indicou hoje o chefe da diplomacia, Marcelo Ebrard.
A Câmara Municipal do Funchal expressou hoje a sua "solidariedade" com o povo venezuelano, vincando que as previsões apontam para que esteja em marcha um movimento de "reposição da normalidade democrática" no país.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se hoje preocupado com os relatos de vítimas no contexto das manifestações e dos distúrbios ocorridos nos últimos dois dias na Venezuela, pedindo uma investigação "transparente e independente" dos incidentes.
O ministro da Defesa da Venezuela, o general Vladimir Padrino López, assegurou hoje que a autoproclamação do líder parlamentar opositor Juan Guaidó como presidente interino é um "golpe de Estado" em marcha.
Diplomatas brasileiros acreditados em Caracas vão permanecer na Venezuela e ignorar ordens do Presidente, Nicolás Maduro, respondendo apenas ao presidente do parlamento, informou hoje o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, reafirmou hoje a necessidade de eleições livres para resolver o impasse político na Venezuela e lamentou a existência de mortos nos protestos no país.
O antigo futebolista argentino Diego Maradona reiterou hoje o seu apoio ao Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, porque nesse país “governa o povo”, após o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se ter autoproclamado Presidente interino.
O presidente do Governo Regional da Madeira disse hoje que o regime da Venezuela está “num impasse” e é “insustentável”, defendendo ser necessário “bom senso” para efetuar uma transição política no país.
O líder parlamentar do PS criticou hoje o Governo venezuelano, e defendeu a legitimidade da Assembleia Nacional e a realização de eleições livres como única forma de evitar a continuação de uma situação caos.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje necessário respeitar "o que é a vontade soberana do povo venezuelano", numa posição em linha com a do Governo.
O PSD entregou no parlamento um voto de condenação e pesar pela morte de manifestantes na Venezuela, no qual pede que se garanta a segurança da comunidade portuguesa e lusodescendente e a realização de eleições livres.
Dezasseis pessoas morreram e mais de 200 foram detidas em três dias de protestos contra o Governo venezuelano, segundo dados divulgados por duas organizações não governamentais (ONG).
O PS defendeu hoje a realização de eleições livres e democráticas na Venezuela, condenou o uso da violência e apelou ao reconhecimento da Assembleia Nacional, cujo presidente, o opositor Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino do país.
A China expressou hoje apoio ao Governo venezuelano liderado por Nicolas Maduro e lamentou a "intromissão nos assuntos internos" do país pelos Estados Unidos, depois de Washington ter reconhecido o líder provisório autoproclamado, Juan Guaidó.
O ministro dos Negócios Estrangeiros turco reiterou o apoio da Turquia ao Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e criticou "a interferência" dos Estados Unidos, ao afirmar que reconhecer Juan Guaidó como chefe de Estado trará "caos" ao país.
Treze pessoas morreram na Venezuela nas últimas 24 horas em protestos contra o presidente Nicolás Maduro, informou a ONG Observatório Venezuelano da Conflitividade Social (OVCS).
O PSD defendeu que Portugal deve concertar uma posição comum com a União Europeia sobre a Venezuela e que esta deve ir no sentido de reconhecer o presidente interino, Juan Guaidó, até à realização de eleições livres.
A Rússia e a Turquia manifestaram apoio ao líder venezuelano, Nicolas Maduro, depois da autoproclamação de Juan Guaidó como Presidente interino ter tido o aval dos Estados Unidos e de vários países.
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, anunciou na quarta-feira que vai manter a equipa diplomática na Venezuela e instou as Forças Armadas venezuelanas a protegerem os cidadãos norte-americanos.